terça-feira, 11 de maio de 2021

Anvisa suspende AstraZeneca para gestantes

 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota técnica recomendando que a vacina AstraZeneca não seja aplicada em gestantes. A bula da vacina, lembra a agência, não inclui esse grupo entre o público. Segundo o Painel, o Ministério da Saúde investiga a morte de uma grávida que havia tomado o imunizante no Rio de Janeiro. O ministério já estuda suspender a vacinação de gestantes sem comorbidades. (Folha)

A falta de insumos vindos da China deve atrasar o fornecimento da CoronaVac, importada e produzida pelo Instituto Butantan, em junho, segundo o presidente da instituição, Dimas Covas. O último lote de vacinas disponíveis, totalizando 2,1 milhões de doses, será entregue até sexta-feira. Depois, apenas com a chegada de mais material da China. (Poder360)

A situação do Butantan é preocupante porque, até o momento, a CoronaVac responde por 74% das imunizações no país. (Veja)

Segundo especialistas, o país precisa com urgência ampliar a capacidade dos laboratórios públicos e negociar com mais fornecedores para diminuir a dependência de poucas fontes para a compra de vacinas e insumos. Sem isso, alertam, será impossível acelerar a vacinação. (Folha)

Enquanto isso... O ministro do STF Ricardo Lewandowski deu 48 horas para a Anvisa explicar quais os dados estão faltando para a nova análise da vacina russa Sputnik V. O Maranhão, representando os estados do Nordeste, pediu que a diretoria da agência se reúna em uma semana para analisar os novos documentos apresentados. (CNN Brasil)

Nos EUA, a vacina da Pfizer foi liberada para aplicação em adolescentes entre 12 e 15 anos. (G1)

Nesta segunda-feira o Brasil registrou 1.018 mortes por Covid-19 com a média móvel de 2.087 completando uma semana de estabilidade. No total, 423.436 pessoas morreram no país desde o início da pandemia. (UOL)

Ao longo de um mês, porém a média móvel diária de mortes em sete dias registrou queda de 31%, de 3.025 em dez de abril para 2.087 ontem. Para especialistas, isso já seria resultado do crescimento de 55% do total de pessoas vacinadas no mesmo período, embora o percentual de brasileiros vacinados, 16,9%, ainda seja considerado baixo. (Globo)

A situação brasileira exemplifica a avaliação da OMS sobre a situação da doença no mundo. Segundo a organização, os números de mortes e casos estão num platô “inaceitavelmente alto”. A organização informou ainda que a variante B.1.617, identificada na Índia, já é considerada caso de preocupação global. (G1)




Entre os 27 civis mortos pela ação policial no morro do Jacarezinho na quinta-feira passada, somente quatro eram de fato citados na investigação que justificou a ação. A informação consta de um documento sigiloso da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil. Segundo o relatório, e contrariando o que tinham dito as autoridades, dois mortos não tinham qualquer passagem pela polícia. E apenas 12 dos 27 tinham anotações relacionadas ao tráfico. Veja as perguntas ainda sem resposta sobre as mortes. (Globo)

Painel: “Comandado por Damares Alves, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos tirou do ar uma nota em que lamentava as mortes na operação no Jacarezinho. Após a publicação da nota, a ministra passou a ser pressionada nas redes sociais por apoiadores radicais de Jair Bolsonaro, que têm insistido em narrativa de que as vítimas da operação eram todos criminosos, com exceção do policial.” (Folha)

Meio em vídeo. Bolsonaro conseguiu, ele transformou o Brasil. Nem chacina nos comove mais. Antigamente, quando a polícia invadia um bairro pobre e matava às dezenas, ficávamos em choque. O assunto assumia as rédeas da nação e Jair Bolsonaro era só aquele deputado bizarro que defendia sozinho a barbárie policial. Não mais. Mas a barbárie traz consequências a todos, às vezes onde a gente nem imagina. Confira o Ponto de Partida no YouTube.




Deu muito errado um ataque de garimpeiros a indígenas na comunidade de Palimiú, no território Yanomami em Roraima. Segundo líderes locais, três garimpeiros morreram e quatro ficaram feridos. Os agressores chegaram em canoas e abriram fogo contra os índios, que revidaram com tiros e flechadas. Pelo lado dos yanomamis, um homem foi ferido de raspão na cabeça. Fontes da Polícia Federal confirmaram as informações. (Globo)

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