quinta-feira, 10 de março de 2022

Augusto Aras, louvou a mulher por “ter o prazer de escolher a cor da unha que vai pintar” e “o sapato que vai calçar”

 

Pesquisadores do Instituto Pasteur, em Paris, identificaram uma nova cepa do sars-cov-2, causador da covid-19 que mistura traços das variantes delta e ômicron, responsáveis, respectivamente, pela segunda e a terceira ondas da pandemia. Embora a delta seja mais letal e ômicron mais contagiosa, os cientistas acreditam não haver grande risco, uma vez que a maioria da população já tem imunidade às duas variantes. (UOL)

No Brasil, a média móvel de mortes por covid-19 voltou a ficar acima de 500 após seis dias. Com os 652 óbitos registrados ontem, a média em sete dias ficou em 505, ainda com queda de 36% em relação ao período anterior. (g1)

Enquanto isso... O governo de São Paulo suspendeu ontem a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos, incluindo pátios de escolas, e autorizou estádios de futebol a terem lotação completa. A liberação em locais fechados deve ser avaliada no próximo dia 23. (Poder360)

Por via das dúvidas, pelo menos 51 das 69 universidades federais vão exigir comprovante de vacinação dos alunos para a retomada das aulas presenciais. Em dezembro, o MEC tentou proibir a exigência, mas a medida foi derrubada pelo STF por ferir a autonomia universitária. (g1)




Liderados por Caetano Veloso, um grupo de cantores, atores e representantes de ONGs e movimentos sociais fez um protesto ontem em Brasília contra um conjunto de projetos que desmonta a política ambiental brasileira. Entre as medidas criticadas estão a facilidade na liberação de agrotóxicos, a regularização de terras griladas e a mineração em reservas indígenas. Antes do ato em frente ao Congresso, os artistas se reuniram com ministros do STF e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). (Folha)

Ignorando os protestos, a Câmara aprovou o pedido de urgência para o projeto que libera mineração em terras indígenas. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-PL), disse que vai criar um grupo de trabalho para estudar a proposta, que deve ser votada entre os dias 12 e 14 de abril. (g1)




Não foi só o presidente Jair Bolsonaro que tropeçou nas palavras ao homenagear na terça-feira o Dia Internacional da Mulher. Em evento do Conselho Nacional do Ministério Público, o procurador-geral da República, Augusto Aras, louvou a mulher por “ter o prazer de escolher a cor da unha que vai pintar” e “o sapato que vai calçar”. Diante da repercussão negativa, a PGR divulgou um vídeo em que Aras se diz mal compreendido. Segundo ele, sua fala queria dizer que a mulher pode assumir qualquer posto “sem abrir mão de sua feminilidade”. (g1) De clone do bom velhinho a velho gaga e subalterno...




Já investigado por homofobia, o ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, voltou à carga ontem contra a diversidade sexual, durante um evento sobre alimentação escolar. Segundo ele, “não tem esse negócio de ensinar ‘você nasceu homem, pode ser mulher’”. Ribeiro ainda completou: “Coisa errada se aprende na rua. Dentro da escola, a gente aprende o que é bom.” (Metrópoles)

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