quinta-feira, 17 de março de 2022

Bolsonaro afirmou ontem, em entrevista a uma TV potiguar, que Queiroga vai anunciar em abril o fim da pandemia de covid-19.

 

O presidente Jair Bolsonaro recebeu ontem a Medalha do Mérito Indigenista "como reconhecimento pelos serviços relevantes em defesa das comunidades indígenas". Quem lhe deu? Anderson Torres, ministro da Justiça e seu subordinado – que aproveitou para condecorar a si mesmo e outros quatro ministros. Bolsonaro, vale lembrar, já foi denunciado duas vezes pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) por sua “política anti-indígena”. A coordenadora da Apib, Sonia Guajajara, disse que a condecoração é inaceitável e que foi recorrer à Justiça para anulá-la. (UOL)

Octavio Guedes: “Por coerência, Bolsonaro deveria repassar a honraria para a Cavalaria Americana, a quem ele já homenageou na Câmara dos Deputados em 1998 por ter dizimado os indígenas no passado. O então deputado ainda lamentou que a cavalaria brasileira não tivesse agido da mesma forma. ‘Foi incompetente’, sentenciou.” (g1)

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Um dia depois de anunciar dois casos da variante “deltracron” no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou atrás e disse que os exames de pacientes no Amapá e no Pará “ainda estão em análise”. O sequenciamento genético feito pela Fiocruz que indicou a contaminação precisa ser confirmado por outros testes feitos pela própria fundação. Um dos pacientes, segundo o ministério, apresentou sintomas ainda em dezembro do ano passado. Autoridades sanitárias do Amapá dizem que o caso no estado é uma “codetecção”, quando vírus das duas variantes infectam um paciente ao mesmo tempo, o que não caracterizaria a “deltacron”. (Globo)

Enquanto isso... Bolsonaro afirmou ontem, em entrevista a uma TV potiguar, que Queiroga vai anunciar em abril o fim da pandemia de covid-19. “Não se justifica mais todos esses cuidados (sic) no tocante ao vírus, praticamente acabou. Parece que acabamos a situação da pandemia”, disse. Além de a decisão de declarar encerrada a pandemia caber à OMS, cientistas dizem que a iniciativa do governo brasileiro é precipitada, pois afeta uma série de políticas, como o financiamento de ações de saúde pública e o controle de fronteiras. (UOL)

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