Com a guerra entrando em sua quarta semana, o governo da Ucrânia acusou a Rússia de bombardear um teatro que servia de abrigo para centenas de pessoas na cidade portuária de Mariupol, uma das mais atingidas pela invasão. Os russos, segundo Kiev, também teriam tomado um hospital e feito reféns cerca de 400 médicos, funcionários e pacientes. Em Washington, o presidente Joe Biden chamou o russo Vladimir Putin de criminoso de guerra, o que foi classificado como “retórica imperdoável” pelo Kremlin. A declaração aconteceu após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, falar por vídeo ao Congresso dos EUA, comparando a invasão russa aos atentados de 11 de setembro de 2001. (Guardian)
Apesar disso, os dois lados falam em avanço nas negociações para um cessar-fogo. Zelenski disse que a Rússia está adotando uma posição “mais realista”, enquanto o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, afirmou que há “esperança de um acordo”. O maior impasse são os termos da neutralidade que a Ucrânia adotaria. O Financial Times divulgou o que seria o esboço de um compromisso incluindo a promessa de que Kiev não entraria para a Otan nem permitiria bases estrangeiras em seu território, mas manteria Forças Armadas. (Washington Post)
Duas pesquisas de intenção de votos divulgadas nesta quarta-feira mostram, embora com números diferentes, um quadro estabilizado com o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) isolados na liderança para o primeiro turno. Segundo o levantamento da Quaest/Genial, o petista tem 45%, contra 25% de Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 7%, em empate técnico com Sérgio Moro (Podemos), que tem 6%. Para o segundo turno, a Quaest aponta vitória de Lula nas cinco simulações. (CNN Brasil)
Já o PoderData aponta uma vantagem bem menor de Lula, embora Bolsonaro tenha recuado dentro da margem de erro. O ex-presidente tem 40% das intenções de voto, contra 30% do atual. Na pesquisa anterior, Bolsonaro tinha 32%. Ciro e Moro aparecem empatados com 7%. Assim como na Quaest, Lula vence em todas as simulações de segundo turno do PoderData. A diferença é a performance de Bolsonaro em outros cenários, empatando com Ciro e vencendo Moro. (Poder360)
Virtual candidato a vice na chapa de Lula, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin foi acusado pelo ex-diretor-presidente do Grupo Ecovias Marcelino Rafart Seras de ter recebido R$ 3 milhões em caixa dois nas eleições de 2010 e 2014. A delação faz parte de uma investigação sobre a formação de um cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas. Em sua conta no Instagram, Alckmin disse que jamais recebeu doações ilegais e lamentou que o ano eleitoral seja ocupado por “versões irresponsáveis e acusações injustas”. (Metrópoles)
Insatisfeito com a postura do Podemos no caso do deputado estadual Arthur do Val (SP), o MBL decidiu deixar o partido menos de dois meses depois do anúncio de sua adesão à legenda. Embora negociem também com Cidadania e Patriota, a tendência é que o grupo vá para o União Brasil. A troca não deve alterar o apoio do MBL à candidatura de Sérgio Moro. (Antagonista)
Morreu na noite de terça-feira, aos 80 anos, José Anselmo dos Santos, o cabo Anselmo, o mais famoso agente duplo da ditadura. Em 1964 ele comandou um levante de marinheiros que serviu de estopim para o golpe militar. Na clandestinidade, fez treinamento em Cuba e voltou para a luta armada no Brasil. Foi preso em 1971 e aceitou colaborar com o regime, infiltrando-se em organizações de esquerda e denunciando seus integrantes. Em 2012 ele teve um pedido indenização negado pela Comissão de anistia por ter atuado com a repressão. (g1)
Presos pelo FBI, o casal Jonathan e Diana Toebbe se declarou culpado de tentar vender segredos técnicos de submarinos nucleares aos Brasil. Foram as próprias autoridades brasileiras que denunciaram o engenheiro e sua mulher, após a oferta dos documentos em 2020. (Jornal Nacional)
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