Chegaram neste fim de semana ao Brasil os primeiros lotes da vacina de Oxford/AstraZeneca enviada pelo Covax Facility, uma iniciativa internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) da. A primeira remessa, com 220 mil doses, foi entregue no sábado, e outras duas cargas, de 1,7 milhão de doses e de 2 milhões, chegaram em dois voos diferentes no domingo.
Os lotes da Covax se juntam aos 6,9 milhões de doses que começaram a ser distribuídos no sábado a estados e municípios. Cerca de 6,5 milhões também são da Oxford/AstraZeneca, entregues na sexta-feira pela Fiocruz. As demais são doses da CoronaVac, cuja produção pelo Instituto Butantan foi prejudicada pela falta de insumos importados. (Correio Braziliense)
A chegada das novas doses pode permitir o ritmo ideal de vacinação defendido por pesquisadores, 1,5 milhão de aplicações por dia. Isso cobriria todo o grupo prioritário ainda neste semestre. Neste momento, porém, a escassez de CoronaVac está prejudicando o cronograma de vacinação em todo o país. Pelo menos seis capitais – Aracaju, Fortaleza, Porto Alegre, Porto Velho, Recife e Rio de Janeiro – estão com a aplicação da segunda dose suspensa. O Rio vive uma situação paradoxal. Quem depende da CoronaVac não tem acesso à segunda dose, enquanto a chegada da Oxford/AstraZeneca fez com que a prefeitura antecipasse a imunização de grupos prioritários. (Globo)
Um dos gargalos no programa de imunização brasileiro é a dependência a insumos e vacinas de fora do país. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse ontem que as primeiras doses da Oxford/AstraZeneca inteiramente produzidas no Brasil devem chegar aos postos de vacinação em outubro. A produção começa agora em maio, mas, segundo ela, o processo exige muitas etapas, incluindo controle de qualidade. (CNN Brasil)
Em tese, o mundo pode produzir até o fim desde ano 11,6 bilhões de doses de vacinas, o suficiente para imunizar todos os seres humanos com mais de 19 anos. Essa é a capacidade de produção para todos os imunizantes já aprovados por alguma agência reguladoras internacional. (Folha)
Neste domingo o Brasil registrou 1.210 mortes por Covid-19, lembrando que os números nos fins de semana tendem a sofrer uma queda por subnotificação. O total de vítimas fatais da pandemia atingiu 407.775, com média móvel de 2.407 nos últimos sete dias, 16 a menos que no período passado, o que confirma tendência de queda. A primeira dose de alguma das vacinas contra a doença já foi aplicada em 31.875.681, o que corresponde a 15,05% da população. (G1)
A vacinação da população mais idosa já começa a se refletir nos números. Entre o fim de janeiro e o início de abril houve queda de, em média, 21% nas mortes e de 15% nos casos entre pessoas com mais de 80 anos. (Veja)
Ao mesmo tempo, a dispersão dos óbitos no país é quase total. Dos 5.570 municípios brasileiros, somente 90 (1,6%) não apresentaram mortes por Covid-19, embora todos tenham registrados casos. (Folha)
O desmatamento na Amazônia vem provocando um fenômeno evolutivo que não deixa dúvidas sobre a ação nociva do homem sobre o ecossistema: as borboletas e mariposas estão perdendo a cor. Ou melhor, espécies com cores exuberantes, que se camuflam mais facilmente na mata, estão sendo substituídas por outras de asas pardas e cinzentas, as cores deixadas para trás pelas queimadas e motosserras. Cientistas analisaram a distribuição de mais de 60 espécies e confirmaram a mudança. (Globo)
Após quase seis meses na Estação Espacial Internacional, três astronautas americanos e um japonês voltaram à Terra na madrugada de ontem. A capsula Dragon, da SpaceX, pousou na água perto da costa da Flórida, e tanto os tripulantes quando o equipamento foram resgatados como previsto. O sucesso da missão encerrou quase uma década, desde o fim do programa dos ônibus espaciais, em que a NASA dependeu de naves russas para levar seus astronautas ao espaço. (G1)
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