O número de mortes por Covid-19 no Brasil ontem, 934, foi o menor registrado desde 1º de março deste ano. O total de óbitos desde o início da pandemia chega a 422.418. A média móvel de mortes em sete dias, porém, segue alta, 2.092, embora 15% menor que a verificada há 14 dias. Tradicionalmente há subnotificação de óbitos nos fins de semana, com os números sendo computados ao longo dos dias úteis. Confira a situação da Covid-19 no seu estado. (Globo)
E o Ministério da Saúde promete distribuir a partir de hoje 1,1 milhão de doses da vacina da Pfizer proporcionalmente entre estado e o Distrito Federal. O lote faz parte da primeira remessa de um contrato de 100 milhões de doses que devem ser entregues até o fim do ano. O ministério já liberou R$ 6,6 bilhões para nova compra da mesma quantidade de doses. (G1)
A prefeitura de São Paulo regulamentou a aplicação de doses excedentes, as que sobram nos frascos utilizados ao fim do horário e quando não há mais pessoas do público-alvo, acima de 60 anos. Agora, pessoas acima de 55 anos que possuam comorbidades e morem perto dos postos de vacinação podem se inscrever para receber essas doses. (Folha)
E uma pesquisa da Fiocruz na comunidade de Manguinhos indicou que crianças têm mais chances de serem infectadas por adultos que vice-versa. Essa baixa taxa de transmissão por menores deve ser mais um argumento para a reabertura de escolas com aulas presenciais. (Globo)
A União Europeia decidiu não fazer um novo contrato com a AstraZeneca para fornecimento de vacinas – o contrato atual termina em junho. Em abril, o bloco entrou com uma ação contra a farmacêutica, acusada de descumprir o cronograma de entregas. (CNN Brasil)
Dos 27 civis mortos na operação policial da última quinta-feira na favela do Jacarezinho, um terço não tinha registro de processos no Tribunal de Justiça do Rio. A polícia diz que todos tinham anotações criminais, mas não divulgou os inquéritos em que estariam envolvidos. Contra os outros 18 havia processos que iam de tráfico de drogas a estelionato, mas apenas três dos mortos tinham mandados de prisão. Na operação morreu ainda o inspetor André Leonardo de Mello Frias, atingido por um tiro na cabeça. (Estadão)
E a apuração das circunstâncias dessas mortes pode ser difícil. Segundo os registros de ocorrência, 24 dos 27 corpos foram removidos sem que fosse feita perícia nos locais onde morreram. Em nota, a polícia disse que é possível fazer o trabalho sem os corpos e que vai investigar “eventuais socorros para encaminhamento” a hospitais. Porém, quatro dos seis suspeitos presos na operação disseram terem sido forçados a levar corpos para o “caveirão” (blindado da polícia), e o perito Mário Bonfatti diz que a preservação do local do crime está prevista no Código de Processo Penal. (G1)
Teve alta neste domingo o menino de um ano e oito meses que sobreviveu ao ataque a uma creche em Saudades (SC). A criança, cujo nome não foi divulgado, foi levada muito ferida para o hospital por vizinhos da escola. No último dia 4, um homem de 18 entrou na creche armando com um facão, matou uma professora, uma auxiliar e três crianças, ferindo uma quarta. Contido por populares, ele tentou cortou a própria garganta, mas foi levado para um hospital na vizinha Chapecó, onde está em estado estável e com a prisão preventiva decretada. (UOL)
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, teria atuado para protelar uma investigação de fraude no curso de biomedicina da Unifil, de Londrina (PR), identificada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Ribeiro retardou ao máximo o envio do caso à PF, recomendado em meados de 2020 e ameaçou servidores do Inep. A Unifil é ligada à Igreja Presbiteriana, da qual o ministro é pastor. (Folha)
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