quarta-feira, 26 de agosto de 2020

O Brasil registrou 1.215 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 116.666 óbitos.

O Brasil registrou 1.215 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 116.666 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 950 óbitos, uma variação de -3% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 3.674.176 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 46.959 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 37.472 por dia, uma variação de -15% em relação aos casos registrados em 14 dias.

O Rio de Janeiro, por cinco dias consecutivos, apresentou uma tendência de alta na média móvel de mortes. Nas últimas 24 horas foram 168 mortes por Covid-19 e 2.643 novos casos da doença. Mais 621 mortes estão sendo investigadas. Epicentro da doença no País, São Paulo concentra o maior número total de casos e óbitos. Ontem, o Estado contabilizava 28.912 mortes e 765.670 casos confirmados. O Ceará (8.346) é o terceiro Estado com mais vítimas fatais. Na sequência estão: Pernambuco (7.425), Pará (6.097), Bahia (5.051), Minas Gerais (4.847), Maranhão (3.377) e Paraíba (2.350). No ranking mundial, o Brasil é o segundo país com mais casos e mais mortes por Covid-19, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que somam 5.773.220 contaminações, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O terceiro país com mais infectados é a Índia, com 3.167.323 casos.

E a qualidade e a quantidade de comida que as crianças e adolescentes brasileiros estão consumindo foi afetada pela pandemia. É o que concluiu pesquisa do Ibope e Unicef realizada com adultos que vivem com adolescentes e crianças entre 4 e 17 anos. De acordo com o levantamento, 21% dos entrevistados afirmaram que vivenciaram momentos em que os alimentos acabaram e não havia dinheiro para comprar mais. Entre os que vivem com crianças e adolescentes em casa, esse percentual foi de 27%. Sem ter a quem recorrer, como programas de distribuição de alimentos, 6% disseram que a única saída foi deixar de comer, o que representa cerca de nove milhões de brasileiros deixando de realizar alguma refeição por falta de dinheiro. Nos lares com crianças e adolescentes, esse percentual sobe para 8%. O estudo ainda mostra que a comida, quando tem, é de pior qualidade em muitos casos. Quase metade (49%) dos brasileiros sofreu alguma mudança nos hábitos alimentares neste período de quarentena.

Aliás, um estudo realizado pelo Instituto Pólis indica que a taxa de mortalidade por Covid-19 entre a população negra da cidade de São Paulo é cerca de 60% maior do que a registrada entre os paulistanos brancos. Segundo o levantamento, divulgado pela jornalista Mônica Bergamo, de março a julho ocorreram 157 óbitos de pessoas brancas para cada 100 mil habitantes. Já entre negros, foram 250 mortes para cada 100 mil habitantes. A discrepância se reflete entre as mulheres: foram 140 mortes de negras a cada centena de milhares de habitantes, contra 85 mortes de brancas para o mesmo contingente populacional.



Ele é antiviral, anti-inflamatório e repara tecidos do corpo humano. Em experimento promissor, o ABX464 inibiu a replicação do novo coronavírus em culturas celulares do epitélio ciliado dos brônquios, que faz parte do tecido pulmonar. A empresa francesa de biotecnologia Abivax anunciou o início do estudo miR-AGE no Brasil, uma pesquisa clínica que irá avaliar a eficácia do medicamento ABX464 para o tratamento da Covid-19. O remédio foi selecionado para testes contra a infecção pelo Sars-CoV-2 por apresentar tripla ação.



A crescente exposição à fumaça e cinzas produzidas pelas queimadas na Amazônia está comprometendo a saúde de milhões de brasileiros e pode causar problemas como irritação nos olhos, inflamação pulmonar, bronquite, asma e insuficiência cardíaca. Bebês e idosos são maioria entre os internados em hospitais. Indígenas, cuja subsistência depende da caça e de plantações devastadas, também estão entre os mais ameaçados pelos incêndios que se proliferam na mata desde o ano passado.O panorama foi descrito no relatório O ar é insuportável: os impactos das queimadas associadas ao desmatamento da Amazônia brasileira na saúde, assinado por um grupo de trabalho do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) e do Human Rights Watch.



Morreu ontem, aos 86 anos, o jornalista Washington Novaes. Pioneiro na cobertura de questões ambientais, nunca deixou a ativa. Ele havia operado para retirar um tumor no intestino que se complicou por conta de uma infecção. Washington deixa mulher e quatro filhos.

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