terça-feira, 28 de julho de 2020

Foram registradas 685 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 87.737 óbitos.

Foram registradas 685 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 87.737 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.069 óbitos, uma variação de 1% em relação aos dados registrados em 14 dias. Sobre os infectados, já são 2.446.397 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 26.496 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 46.393 por dia, uma variação de 27% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Sobre a variação nos Estados. Subindo: PR, RS, SC, DF, GO, MS, AP, PA, RO, RR e TO. Em estabilidade: ES, MG, RJ, SP, MT, BA, PB, PI e SE. Em queda: AC, AM, AL, CE, MA, PE e RN.

As medidas de isolamento social implantadas no Brasil desde março conseguiram reduzir pela metade a taxa de transmissão. Segundo estudo do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), publicado na revista Science, a quarentena diminuiu a taxa de transmissão de 3 para 1,6 contaminados por pessoa infectada. Os pesquisadores concluíram que houve mais de 100 entradas do vírus, originárias principalmente da Europa. No entanto, apenas três se espalharam pelo Brasil. (Jornal da USP)

Enquanto para acelerar a reabertura, o governo de São Paulo alterou a taxa de ocupação de UTI. Para ir da fase 3 amarela para a 4 verde, menos restritiva, uma região precisa ter entre 75% e 70% de ocupação na UTI. Antes, este valor era de 60%. (Estadão)

Apesar da flexibilização, a maioria dos brasileiros relata ainda ter receio de voltar a frequentar shoppings, restaurantes, parques, praças e praias. Mesmo assim, empresas já se preparam para voltar o trabalho nos escritórios entre agosto e dezembro, segundo pesquisa da KPMG.



A disseminação do vírus tem se acelerado. Só nas últimas seis semanas, o número de casos globais quase dobraram, sendo registrados mais de 8 milhões. Segundo a Universidade Johns Hopkins, são mais de 16,3 milhões de casos e 650 mil mortes pelo mundo. (G1)

A América Latina, junto com o Caribe, superou a América do Norte (4,2 milhões) e se tornou a região com maior número de casos no mundo: são 4,34 milhões de infectados, com o Brasil representado quase metade. A Europa, porém, continua liderando as mortes pela doença, com 207.933 óbitos até agora, seguida por América Latina e Caribe (182.840), EUA e Canadá (155.673).
Enquanto países asiáticos têm registrado novos picos nos números diários. A China teve a maior alta de casos locais desde março. Foram 61, sendo que 57 deles foram transmitidos localmente. E a Coreia do Norte confirmou pela primeira vez a suspeita de um caso — apesar de especialistas alertarem para a falta de transparência do governo autoritário.



Dois estudos publicados na revista Jama Cardiology apontam os efeitos do novo coronavírus no coração. Um deles, realizado com autópsias de 39 pacientes, mostra a presença do vírus no miocárdio em 60% dos casos. O outro, feito com 100 pacientes recuperados de Covid-19, mostrou que, em 78%, houve uma inflamação diagnosticada semanas após a recuperação. Para pesquisadores, as descobertas apontam para chance de desenvolvimento futuro de insuficiência cardíaca. (G1)

Sobre a vacina, a Moderna começou a terceira e última fase de testes, na qual 30 mil voluntários nos EUA receberão a dose. Essa é a quinta candidata do mundo que entra na fase 3 de estudos, de acordo com a OMS. (G1)

Mas… O setor de transportes diz que não está preparado para a distribuição global. Além de espaço em navios, aviões e contêineres, a vacina exige refrigeração e cuidados extremos, no momento em que empresas de transporte estão sobrecarregadas.



Erramos... A excelente visualização de dados No Epicentro, que ajuda a compreender o número de mortes por Covid-19, é de autoria da Agência Lupa. Não da revista Piauí, como publicamos. Aliás: vale ver. Aos responsáveis pelo trabalho, um dos melhores em jornalismo de dados nos tempos recentes, nosso pedido de desculpas.

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