segunda-feira, 13 de julho de 2020

Não há como uma nação se reencontrar se 30% da sua população for sistematicamente rejeitada

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o pastor Milton Ribeiro para o ministério da Educação. Militar da reserva, 62 anos, é responsável pela Igreja Presbiteriana de Santos e foi vice-reitor da Universidade Mackenzie, de São Paulo. Sua indicação é, na leitura de Cristiana Lôbo, uma vitória da bancada evangélica no Congresso. (G1)

Não é um nome sem polêmica. O jornalista Chico Alves descobriu nas redes vídeos antigos nos quais o novo ministro receita que castigos corporais compõem a educação de crianças. “Castiga o teu filho enquanto há esperança”, ele diz em um deles, “mas não te excedas a ponto de mata-la. Não estou aqui dando uma aula de espancamento infantil, mas a vara da disciplina não pode ser afastada da nossa casa.” (UOL)



Ascânio Seleme: “Não há como uma nação se reencontrar se 30% da sua população for sistematicamente rejeitada. Esse é o tamanho do problema que o Brasil precisa enfrentar e superar. Significa a parcela do país que vota e apoia o Partido dos Trabalhadores em qualquer circunstância. Falo dos eleitores, não apenas dos militantes. Me refiro aos que acreditam na política de mudança do partido, não aos seus líderes. Os que acreditam e sustentam o PT são a maioria do terço de eleitores perenes do partido, não os que foram flagrados nos dois grandes escândalos de corrupção que marcaram as gestões petistas. Esse agrupamento político, talvez o mais forte e sustentável da história partidária brasileira, tem que ser readmitido no debate nacional. ” (Globo)

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