sexta-feira, 10 de julho de 2020

O Brasil registrou 1.199 mortes por coronavírus em 24 horas e mais de 42 mil novos casos

O Brasil registrou 1.199 mortes por coronavírus em 24 horas e mais de 42 mil novos casos registrados, segundo o consórcio de veículos de imprensa. País soma 69.254 óbitos e mais de 1,7 milhão de infectados.

Existe uma dificuldade das secretarias de Saúde em notificar os dias corretos dos óbitos. O Ministério da Saúde divulga dois dados diferentes sobre as vítimas: o número total de mortes e as datas em que ocorreram. O total de vítimas é divulgado diariamente. Contudo, há uma grande defasagem nos dados. (Poder360)

Para deixar mais claro, o G1 e os telejornais da Globo e da GloboNews passaram a divulgar dados mais detalhados sobre a pandemia de Covid-19 no Brasil ao adotar o critério da média móvel.

Enquanto isso, um em cada dez moradores da cidade de São Paulo já foi infectado pelo novo coronavírus. Nova testagem feita pela Prefeitura em uma amostra da população permite concluir que 1,2 milhão de pessoas tiveram contato com o vírus na cidade, o que aumenta em sete vezes o número de casos oficiais confirmados até ontem no município. O levantamento mostrou também que a taxa de contaminação é três vezes maior na classe E do que na classe A. (El País)

Pois é... praias do Rio de Janeiro só serão reabertas oficialmente para banhistas quando houver uma vacina para a Covid-19, disse o prefeito Marcelo Crivella. (Reuters)



Os EUA registraram, em um dia, o maior número de casos de Covid-19 já relatado por qualquer país. Mais de 60.000 novas infecções, a maior contagem desde que o vírus surgiu no final do ano passado na China. Foram mais de 900 mortes pelo segundo dia consecutivo.

E o comício da campanha de Trump pode ter contribuído para o pico em Tulsa, Oklahoma.

O aumento de casos e mortes em vários estados dos EUA estão diminuindo as esperanças de uma rápida recuperação econômica, com os consumidores se distanciando do comércio nas áreas mais atingidas pelo coronavírus. (Reuters)
Em Israel, "o retorno ao normal" teve vida curta. Com uma nova onda de infecções por coronavírus, a reabertura foi interrompida. A diretora de saúde pública renunciou ao cargo. Na Cisjordânia e Gaza, os casos também aumentaram. (NBC)

Para o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a comunidade internacional está divida e que isso faz com que o coronavírus “ganhe terreno”. A organização também anunciou a criação de uma comissão para avaliar a resposta internacional à pandemia. (Poder360)

Pois é...  a OMS reconheceu formalmente que a transmissão do novo coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos que geram aerossóis. Em seu site oficial, a seção de perguntas e respostas sobre como a Covid-19 é transmitida foi atualizada após a cobrança em carta aberta de 239 pesquisadores. A entidade incluiu a faixa "o que sabemos sobre a transmissão por aerossol".



Neurologistas britânicos apresentaram esta semana um estudo que alerta para os danos cerebrais da Covid-19 mesmo em pessoas com sintomas leves ou já curadas. Muitas vezes esses danos somente são identificados bem mais tarde. Os médicos da University College London analisaram 43 pacientes, alguns com sintomas graves. Em 9 casos eles diagnosticaram uma encefalomielite disseminada aguda, uma inflamação do sistema nervoso central que afeta a mielina (o revestimento dos neurônios que permite que os impulsos nervosos percorram as células) no cérebro e na medula.

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