quinta-feira, 16 de julho de 2020

Na contramão Febraban acabou com sua diretoria de sustentabilidade

Permanece positivo para o novo coronavírus o teste do presidente Jair Bolsonaro. O novo exame foi feito na manhã de ontem e o resultado saiu à noite. A taxa de saturação de oxigênio de Bolsonaro está em 98%, que é excelente. Ele não tem perda de paladar ou sente falta de ar, segundo informou. (CNN Brasil)

Pois é... Mas o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que esteve com Bolsonaro no fim de semana anterior a seu teste positivo, está internado com Covid-19 e pneumonia leve. (G1)

E o assessor presidencial Tércio Arnaud, do gabinete do ódio, também está com a doença, conta Bela Megale. (Globo)



O ministro Gilmar Mendes conversou ao telefone com o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello. Gilmar havia associado o Exército a um possível genocídio, por conta da condução da pandemia. Não houve pedido de desculpas de parte a parte, mas o tom da conversa foi amigável. De acordo com apuração da jornalista Natália Portinari, é forte nas Forças Armadas a opinião de que Pazuello deve ou passar à reserva, ou deixar o ministério, para não comprometer ainda mais a imagem do Exército. O prazo é agosto. (Globo)



O youtuber Felipe Neto se apresenta ao mundo em um vídeo na Op-Ed do New York Times, talvez a página de opinião na imprensa mais influente do planeta. Sua mensagem: não é Donald Trump, e sim Jair Bolsonaro o pior presidente do mundo na lida com a Covid-19. E faz um apelo aos americanos. Não elejam Trump para ajudar a enfraquecer o presidente brasileiro. (New York Times)

Thomas Traumann: “Existe ainda no Brasil uma ideia pré-concebida de que os líderes precisam ter cargos em governos ou universidades, usar terno e gravata e ser sisudos como o New York Times um dia foi. Sorry, mas já não é mais assim. Com 39 milhões de seguidores, Felipe Neto é um protagonista político. Isso não significa que tudo ele diga é certo, apenas que o debate da política não se faz mais só nos telejornais, nas sessões do Congresso ou nas páginas dos jornais. A política do século 21 tem tudo isso e muito mais: desde 2010, o pastor Silas Malafaia é um ícone do conservadorismo, com notável influência na sociedade. O programa matinal de entrevistas de Fátima Bernardes tem mais repercussão no cotidiano de milhões de brasileiro do que muitas edições do Jornal Nacional. Os rostos do movimento de rua pelo impeachment não foram de políticos tradicionais, mas dos jovens do MBL, assim como a concepção ideológica do governo Bolsonaro não foi produzida pela Escola Superior de Guerra, mas pelas aulas online de Olavo de Carvalho.” (Veja)



Na contramão da carta assinada por ex-presidentes do BC e ex-ministros da Fazenda, a Febraban acabou com sua diretoria de sustentabilidade. Segue, lembra o colunista Lauro Jardim, a linha do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, e não dos economistas Armínio Fraga ou Pérsio Arida. (Globo)

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