quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Brasil abre caminho para a vacina russa

 


A vacinação contra o coronavírus, que no Brasil caminha a passos lentos e favorece a disseminação das novas cepas, ganhou um horizonte mais otimista nesta quarta-feira, com o anúncio da Anvisa de que vai simplificar uma exigência que abre caminho para a aprovação da russa Sputnik V. Beatriz Jucá conta que a medida amplia o leque de opções do Governo brasileiro, que agora mira o imunizante russo, mas também a indiana Covaxin para negociar a compra de mais 30 milhões de doses. No mundo, as notícias para a vacina Oxford-AstraZeneca, que no Brasil tem parceria com a Fiocruz, são mistas: se a Europa vetará sua aplicação nos maiores de 65 anos, por falta de dados e testes específicos para público, um estudo mostrou que o imunizante é efetivo, sim, contra a disseminação do vírus

No Congresso, a dupla recém-eleita para o comando nos próximos dois anos, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, acena para o compromisso com medidas na economia, mas evita endossar, de momento, a pauta ultraconservadora de Jair Bolsonaro. O repórter Afonso Benites explica que as próximas semanas serão um teste para a capacidade e intenção de Bolsonaro de começar a pagar a fatura com o Centrão, responsável pela eleição de seus apadrinhados nas duas casas. Ao que tudo indica, o pagamento, na forma de reforma ministerial, ocorrerá de maneira parcelada, para não deixar tão evidente o toma lá dá cá.

Um manifesto geracional que questiona as estruturas herdadas e procura construir novas relações. É assim que o ensaio El fin del amor, querer y coger (O fim do amor, querer e transar), da argentina Tamara Tenenbaum, pode ser definido. A obra, inédita no Brasil, traz reflexões sobre a perenidade e a centralidade do amor romântico. "Estamos reivindicando outros laços, outras comunidades, e acho que, se conseguimos construí-los, é isso que vai acabar com a hiperinflação do casal”, diz a escritora. Para fechar esta edição, cinco poemas para lembrar a poeta Maria Lúcia Alvim. A autora mineira, de 88 anos, faleceu nesta quarta-feira por complicações da covid-19.


Anvisa facilita rota da Sputnik V e Governo diz que comprará doses
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Lentidão na vacinação no Brasil favorece novas cepas do coronavírus
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Ritmo da imunização é inferior a de outras campanhas no Brasil. Nesta velocidade, país levaria mais de três anos para completar a vacinação

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