sábado, 27 de fevereiro de 2021

Brasil sem plano B ante o colapso do sistema sanitário

 


De norte a sul, o Brasil se encontra na iminência do colapso do sistema sanitário em decorrência da covid-19. Cidades grandes, médias e pequenas apresentam alta generalizada dos casos e das hospitalizações pelo coronavírus. Para tentar conter o ritmo de novas internações, governadores vêm adotando medidas de restrição noturna, consideradas pouco eficientes pelos especialistas. O repórter Felipe Betim conta o panorama de São Paulo. Se o Estado seguir registrando uma média de 100 novas internações diárias em UTIs pela doença, o sistema, tanto público como privado, deve colapsar em 20 dias, admite o Governo Doria. Diferentemente de 2020, agora há pouca margem para ampliar os leitos, disputados por pacientes graves de outras doenças. Já em Brasília —que convive com sinais trocados entre um presidente negacionista e um Congresso que cria regras mais duras— o governador, Ibaneis Rocha, decretou o lockdown a partir de domingo. “Na primeira onda, as regiões metropolitanas foram as primeiras afetadas. Depois, as cidades médias e as menores. Existia uma hierarquia. Dessa vez, acontece tudo ao mesmo tempo”, explica o sanitarista da Fiocruz Christovam Icict.

No Congresso, a atenção dos parlamentares esteve voltada para a proposta de emenda constitucional que dificulta a detenção de parlamentares, construída em resposta à prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira. De Brasília, Afonso Benites explica que o adiamento da votação da PEC foi a primeira derrota de Arthur Lira na presidência da Câmara dos Deputados, já que ele não conseguiu selar o acordo com a maioria das bancadas para a sua aprovação. Lira, líder do Centrão, calculou mal a reação negativa à pauta corporativa num momento em que o país segue sem aprovar o Orçamento de 2021 nem definir o futuro do auxílio emergencial.

No final de 2019 a performance Un violador en tu camino, de autoria do grupo Las Tesis, se consolidou como um hino feminista ao redor do mundo. Na próxima quarta-feira, o coletivo feminista chileno volta à cena com a publicação de sua primeira obra: Quemar el miedo. O poderoso manifesto não só disseca o machismo, mas divulga uma visão do feminismo para todas as que se identifiquem como mulher, independentemente de seus órgão genitais. O EL PAÍS publica um trecho do primeiro capítulo da obra. "O patriarcado é um juiz que nos julga por nascer. Nascer com vulva ou sem ela, nascer dissidente no mais e menos amplo dos sentidos nos vincula funestamente à brutalidade. Tudo o que o patriarcado toca se transforma em brutalidade”, escrevem.

Para ler com calma, a entrevista com o ator Eddie Murphy e o diretor Arsenio Hall sobre a estreia de Um príncipe em Nova York 2. Em uma história onde se misturam temas como feminismo, raça e até mesmo proteção ao meio ambiente, o longa —um dos primeiros a contar com um elenco exclusivamente negro — é sequência do fenômeno dos cinemas dos anos 80.





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