sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Na quarta-feira houve 1.432 mortes, o terceiro maior número do ano e quinto da pandemia

 O Ministério da Saúde fez um jogo duplo ontem em relação ao Instituto Butantan. Em nota, a Pasta disse que não poderá cumprir o cronograma de recebimento de vacinas anunciado na véspera devido à dificuldade “em o Butantan conseguir cumprir as entregas das doses previstas em contrato”. O instituto, ligado ao governo paulista, reagiu: “É inacreditável que o Ministério da Saúde queira atribuir ao Butantan a responsabilidade pela sua completa falta de planejamento”. (Globo)

Ao mesmo tempo em ataca o Butantan, o ministério enviou ontem ao instituto um ofício para comprar 30 milhões de doses do imunizante, além dos 100 milhões já acertados e prometidos para agosto. A negociação acontece em meio a críticas de parlamentares, governadores e prefeitos quanto ao ritmo lento de vacinação contra a Covid-19. (Folha)

Então... O presidente Jair Bolsonaro segue em sua guerra particular contra a CoronaVac. A mãe dele, Olinda Bunturi Bolsonaro, de 93 anos, foi imunizada no dia 12, em Eldorado (SP). Segundo funcionários de saúde, ela e outros 25 idosos receberam a vacina do Butantan. Em sua live, porém, ele disse que ela foi imunizada com a vacina Oxford/AstraZeneca, mas que depois, o profissional de saúde voltou, “rasgou a carteira de vacinação” e substituiu por “um cartão escrito vacina do Butantan”. (Estadão)

Já passa dos dez milhões o número de pessoas que contraíram Covid-19 no Brasil, contando os 49.658 novos casos registrados ontem. Também na quarta-feira houve 1.432 mortes, o terceiro maior número do ano e quinto da pandemia. (UOL)

O relator da MP das vacinas, deputado Pedro Westphalen (PP-RS) incluiu no texto um dispositivo que permite a empresas privadas a compra de vacinas, mas com duas condições: metade terá de ser doada ao SUS, e a ordem de prioridades de obedecer ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Ou seja, mesmo pagando, uma pessoa jovem não pode ser vacinada antes de um idoso. (Poder360)

A prefeitura de Niterói (RJ) demitiu a técnica de enfermagem flagrada fingindo aplicar uma injeção sem pressionar o êmbolo da seringa em um idoso que deveria receber uma dose de vacina. Rozemary Gomes Pita, de 42 anos, foi indiciada por peculato e crime contra a saúde pública e também está sendo investigada pelo Conselho Regional de Enfermagem. (G1)

E veja aqui como conferir se a vacina foi realmente aplicada. (G1)

E as parceiras Pfizer e BioNTech iniciaram um estudo internacional com quatro mil voluntárias para analisar a eficácia de sua vacina em mulheres grávidas, grupo que tem maior chance de desenvolver formas graves da Covid-19. Estudos em animais concluíram que o imunizante não oferece risco aos fetos. Embora não tenha acordo com o governo brasileiro, a Pfizer já pediu registro definitivo de sua vacina à Anvisa. (Globo)




Foram sete meses de viagem e uma chegada, como sempre, tensa. Mas o robô Perseverance, da NASA, pousou na tarde de ontem com sucesso na superfície de Marte. Considerado o mais avançado já construído pela agência espacial americana, o aparelho tem como missão principal encontrar sinais de que já houve (ou ainda há) vida no Planeta Vermelho. Foi o que levou à escolha do local do pouso. A cratera Jazero já foi no passado distante, quando havia água na superfície, um lago ou o delta de um rio, um lugar propício, por exemplo, para se achar fósseis. (G1)

Veja o vídeo com as imagens geradas por computador e a explosão de alegria dos técnicos e cientistas da NASA ao confirmarem o pouso. (G1)

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