quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

E o Brasil se aproxima de 250 mil mortos pela Covid-19. Na terça-feira foram registrados 1.370 óbitos, elevando o total a 248.646

 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu ontem o registro definitivo à vacina contra Covid-19 produzida em parceria pela americana Pfizer e a alemã BioNTech. O documento, concedido após 17 dias de análise, permite que o imunizante seja aplicado em qualquer maior de 16 anos, independentemente da ordem de prioridades do Ministério da Saúde, e importado por empresas privadas, embora o laboratório diga que só vai negociar com governos. O problema é que a única vacina com registro definitivo não está disponível no Brasil. (G1)

Para especialistas, o registro da vacina da Pfizer terá pouco impacto no curto prazo, uma vez que ainda não há acordo entre o governo brasileiro e o laboratório. O presidente, Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, criticam principalmente a exigência de isenção de responsabilidade da empresa em relação a possíveis efeitos colaterais do imunizante. (Globo)

Enquanto isso, a Câmara aprovou uma MP que permite ao governo importar vacinas que ainda não tenham sido aprovadas pela Anvisa, desde que tenham passado pelo crivo de autoridades sanitárias internacionais, como o FDA dos EUA e o Ministério da Saúde russo. Isso afeta diretamente a indiana Covaxin e a russa Sputnik V. Pertinho dali, o STF formou maioria mantendo liminar do ministro Ricardo Lewandowski que dá a estados e municípios o direito de comprar e aplicar vacinas se a União não cumprir o Plano Nacional de Imunização ou faltem imunizantes. Pela liminar, a Anvisa tem 72 horas para avaliar o uso emergencial. (Poder360)

Mesmo sem a conclusão do julgamento no Supremo, governadores e prefeitos já se articulam para retomar negociações com fornecedores internacionais. (Globo)

E o Brasil se aproxima de 250 mil mortos pela Covid-19. Na terça-feira foram registrados 1.370 óbitos, elevando o total a 248.646. A média móvel em uma semana está acima de mil mortes há 34 dias, o maior período desde o início da pandemia. (G1)

Mônica Bergamo: “A Fiocruz desenvolveu um teste de RT-PCR que consegue detectar as novas variantes do coronavírus em tempo real. Ele consegue identificar mutações comuns às novas cepas de Manaus, da África do Sul e do Reino Unido.” (Folha)

Nenhum comentário:

Postar um comentário