sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Bolsonaro insiste na antidiplomacia os EUA após vitória de Biden

 

Brasil


Quase uma semana após os Estados Unidos decidirem quem será o seu presidente, Jair Bolsonaro segue sem parabenizar o vencedor Joe Biden. O repórter Afonso Benites conta que o presidente brasileiro insiste em promover uma espécie de antidiplomacia, ignorando os gestos de aproximação feitos pelo vice, Hamilton Mourão. Segundo especialistas, isso poderá levar o país a ser incluído em uma lista de vilões ambientais, que está em estudo pelo Governo Biden. Enquanto isso, a extrema direita ligada à Bolsonaro mostrar rachaduras em alguns Estados. Pelo menos isso é o que se passa no Ceará, de onde a repórter Beatriz Jucá relata que o movimento ultraconservador no Estado está dividido e deputados eleitos na onda bolsonarista viraram inimigos políticos.

No cenário político nacional, as atenções estão voltadas para as eleições municipais do próximo domingo, 15 de novembro. Enquanto em muitos locais conservadorismo e progressismo disputam os espaços, em Minas Gerais ainda prevalece a aura de ‘capitanias hereditárias’. Salvo raras exceções, sobrenome e grau de parentesco têm peso decisivo nas eleições e a hegemonia de clãs deve se repetir neste domingo. Já no viés progressista, as eleições de 2020 registraram um número recorde de pessoas transgêneros que concorrem a uma vaga seja para prefeituras ou para as câmaras de vereadores. São mais de 270 candidaturas de pessoas trans confirmadas ―em chapas de partidos da esquerda à direita―, mais que o triplo de 2016, como conta Isadora Rupp. No entanto, no país mais transfóbico do mundo, Curitiba é a única capital com uma mulher trans na disputa pela prefeitura. “A visão da mulher é lúdica. Do homem, é bélica. Enfrentamento é uma palavra machista. O núcleo político e econômico é o osso que os homens não querem largar e por isso é muito difícil para as mulheres penetrarem, especialmente uma mulher trans, que é a quinta pessoa depois de ninguém”, reflete a candidata Letícia Lanz.

Na Amazônia, a fronteira entre o público e o privado é fluida. Candidatos às eleições municipais acumulam terras, gado e conflitos na região. Uma série de reportagens do EL PAÍS em parceria com o observatório De Olho nos Ruralistas mostra o cenário eleitoral das cidades da Amazônia, onde políticos avançam com terras e multas nos municípios que mais desmatam. Além disso, muitos candidatos declaram abertamente possuir terras públicas, acumulam terras em assentamentos da reforma agrária e são acusados de crimes diversos em suas fazendas e madeireiras.

Para ler com calma as razões pelas quais criticar Emily in Paris se tornou um hobby coletivo. A série, que é um banquete de clichês sobre a cultura francesa, com doses exageradas de irrealidades, torna-se um rival comum. E em tempos de confinamento social, onde prevalece o desejo de fuga dos problemas atuais, nada une tanto como um inimigo em comum, mesmo que seja ficcional. "Tudo o que não esteja relacionado com o presente e nos lembre de tempos passados terá muito sucesso”, afirma o diretor Borja Cobeaga.


Bolsonaro insiste na antidiplomacia com os Estados Unidos
Bolsonaro insiste na antidiplomacia com os Estados Unidos
Presidente ignora gestos de aproximação feitos pelo vice, Hamilton Mourão. Clima belicoso pode levar o país a ser incluído em lista de ‘criminosos do clima’

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