Os Estados Unidos vivem dias estranhos. Os protocolos para a transferência ordenada do poder, tão venerados quanto a própria República norte-americana, estão agora em perigo por causa da recusa de Donald Trump em reconhecer a derrota. Em uma conversa com Javier Moreno, diretor do EL PAÍS, Barack Obama fala sobre o momento atual e a pandemia, os quatro anos de Trump no poder, a polarização em seu país e também sobre o futuro de Joe Biden à frente dos Estados Unidos. O ex-presidente, que acaba de publicar o livro Uma terra prometida, diz se considerar um otimista. "Sempre cultivei um otimismo cauteloso. A história nem sempre avança. Às vezes retrocede ou se move em outras direções”, afirma. Veja também a entrevista completa em vídeo e uma galeria de fotos com momentos marcantes de Obama na Casa Branca. Já aqui no Brasil, a incerteza, desesperança, ansiedade e cansaço refletem o estado de ânimo de milhares de amapaenses desde o primeiro grande blecaute, na terça-feira do dia 3 de novembro. O repórter Felipe Betim foi até Macapá, de onde conta as dificuldades que a cidade, com mais de 500.000 habitantes, tem enfrentado. Acostumado a concentrar-se no eixo Sul e Sudeste, o Brasil demorou para se fixar no extremo-norte e perceber a crise quando o Amapá ficou no escuro. “O apagão foi difícil para todos nós. Ficamos mais de 10 dias na escuridão, com tudo o que lutamos para comprar estragando. Acabou água, acabou vela, acabou gelo, acabou tudo”, lamenta uma das moradoras. Para ler com calma, a vida e história de Isabel Allende, a autora viva mais lida em espanhol. A escritora, que viveu uma vida novelesca, repleta de aventuras e personagens que soube aproveitar em sua obra literária, dedica seu último livro às mulheres que marcaram sua vida. Em Mulheres de minha alma, Allende tem “uma conversa informal”, em que aborda seus rituais de beleza e a constatação do enfraquecimento da libido com o passar dos anos. Uma visão humorística da velhice, escudada atrás do feminismo.
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