A três dias do segundo turno, a campanha eleitoral em Porto Alegre esquenta diante da melhor oportunidade que a esquerda tem de voltar ao poder em 16 anos na capital gaúcha. Manuela d’Ávila (PCdoB) detém 42% das intenções de voto, atrás de Sebastião Melo (MDB), com 49%. No diapasão eleitoral de 2020, a dúvida é se em Porto Alegre vai sobressair o já histórico antipetismo, que atrapalha Manuela, ou o emergente antibolsonarismo. Da capital gaúcha, Naira Hofmeister explica que o adversário da candidata do PCdoB não é um alvo fácil. Centrista clássico, ele é mais associado ao histórico de trabalho comunitário do que ao bolsonarismo com que tenta flertar. “Acredito que o PCdoB seja um elemento perturbador da candidatura da Manuela. Melo acaba caindo melhor no gosto da classe média assustada”, afirma a analista Maria Izabel Noll. Também nesta edição, a colunista Eliane Brum escreve sobre o papel do PSDB nos anos recentes da democracia brasileira e analisa o impacto da eleição em São Paulo: "O partido deixou amplamente suas digitais na corrosão da democracia cujas consequências são Jair Bolsonaro. O PSDB não é apenas mais um que tem seu DNA na mais recente escalada autoritária do Brasil. O PSDB está em sua gênese". Em Buenos Aires, o adeus a Maradona aconteceu da mesma forma que ele viveu: numa loucura transbordante de amor, paixão e caos. O correspondente Enric González relata que a Casa Rosada foi invadida pela multidão, que ao saber da antecipação do encerramento do velório, explodiu em um frenesi de amor e luto e protagonizou cenas de violência na capital portenha. Já Naiara Galarraga Gortázar e Diogo Magri contam que o país de Pelé se rendeu ao argentino. A histórica rivalidade com a vizinha Argentina e as comparações foram imediatamente deixadas de lado para dar lugar a emotivas homenagens ao astro. | |||||||||||
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