Em pelo menos dois momentos registrados em vídeo (Youtube) ao longo do ano Jair Bolsonaro se referiu à Covid-19 como ‘uma gripezinha’. Está documentado, é fato. Entretanto, com o número de mortos acima de 170 mil e subindo, o presidente mentiu ontem, dizendo jamais ter se referido assim à doença. “O pessoal da mídia, grande mídia, falando que chamei de gripezinha a questão do covid. Não existe um vídeo ou áudio meu falando dessa forma”, disse Bolsonaro. O nome disso é pura e simplesmente mentira. (Estadão) A polêmica envolvendo testes de coronavírus em vias de perder a validade foi só mais um item no depósito de mágoas acumulado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Queixando-se de sofrer “pancadaria”, ele disse a amigos que, se deixasse o governo, “sairia feliz”, segundo o Estadão. Nomeado após dois ministros médicos se rebelarem contra as visões de Bolsonaro sobre a Covid-19, o ministro general começou a se desgastar ao anunciar que o país compraria a CoronaVac e ser em seguida desautorizado pelo presidente, que é contra a 'vacina chinesa de João Dória'. As última dores de cabeça de Pazuello são o vazamento de informações de 16 milhões de pacientes de Covid-19, incluindo autoridades, e a descoberta de que sua pasta tem R$ 3,4 bilhões para o combate à pandemia parados desde maio. (Globo) Anunciada no início da semana passada como eficaz, barata e de fácil armazenamento, a vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford terá de passar por novos testes devido a erros na dosagem, segundo Pascal Seriot, CEO do laboratório. A notícia é ruim para o Brasil, pois esta é a única vacina para a qual o governo federal já tem contrato de compra. Ela deve ser produzida aqui pela Fiocruz. Mesmo sem qualquer vacina aprovada, clínicas particulares de imunização já têm fila de espera. (Folha) Como se tornou comum nas últimas semanas, a média móvel de mortes por Covid-19 em sete dias no Brasil cresceu na quinta-feira em relação ao período de 14 dias anterior, confirmando a tendência de alta. Foram 698 óbitos e 37.672 casos em um único dia. Apesar disso, o ministro Pazuello diz que o país não enfrenta uma segunda onda, e sim “um repique” da pandemia. Chegou a Black Friday e este ano deve ser a mais digital de todas. Segundo a GfK, 54% dos consumidores trocarão as lojas físicas por compras em sites e redes sociais. E a pandemia não deve atrapalhar o fluxo: o brasileiro deve gastar, em média, R$ 1.728,32, uma cifra 30% maior que 2019, segundo a Sociedade Brasileira de Consumo e Varejo (SBVC). Porém, esta também deve ser a Black Friday dos menores descontos já ofertados. Especialistas avaliam que com falta de matéria-prima e insumos mais caros, as ofertas serão maiores em produtos encalhados e a variedade de itens também será menor. Comprar online, no entanto, é vantagem — na média, é 16,14% mais barato do que no físico, aponta o JáCotei. Os eletrônicos continuam na lista dos itens mais procurados, com os smartphones liderando, seguidos de TVs e computadores, segundo a GfK. O Estadão montou um manual por categoria. Confira. Mas não tem só eletrônico. Uma plataforma com promoções que vão de roupa a decoração. As redes de fast food também estão com ofertas e parcerias com empresas de delivery pra evitar aglomerações nas suas lojas. Antes de comprar é importante pesquisar pra saber se está fazendo realmente um bom negócio. Uma lista de 10 sites comparadores de preços. Mas com uma variedade de ofertas tem que tomar cuidado pra não cair em golpes. O site Posso Confiar identifica se uma página da internet é segura. O Procon-RJ criou uma lista de 200 sites pra ficar longe. Tem uma lista de empresas que se comprometeram a oferecer ofertas de verdade. Só procurar o selo Compromisso Black Friday de Verdade nos seus sites. E conheça os seus direitos de consumidor. Já se tiver algum problema, o Procon-SP criou um seção específica pra registrar uma reclamação. Também é possível acionar suas redes sociais no Facebook, Instagram ou Twitter. Meio em vídeo. No episódio desta semana, Cora Rónai e Pedro Doria falam do predomínio cada vez maior do ecommerce, do Brasil no meio da briga entre EUA e China pelo 5G e entrevistam Luiz Antonio Secco, um dos maiores especialistas do país em varejo. Assista a partir do meio-dia no Youtube e ouça no Spotify. Não faltou confusão no velório de Diego Maradona na Casa Rosada, sede do governo argentino. Com muita aglomeração e poucas máscaras, milhares de fãs esperavam a chegada do corpo e acabaram furando o cordão de isolamento montado pela polícia, que reagiu. E a encrenca não se limitou ao público. Rocio Oliva, ex-mulher de Maradona, disse que foi impedida de entrar na área íntima do velório. Com esse clima, a família decidiu antecipar para a noite de ontem o sepultamento, que aconteceria no fim de semana. |
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