A Moderna anunciou hoje que concluiu a fase 3 de testes de sua vacina contra a Covid-19. Baseada em Cambridge, na Inglaterra, a empresa informou que deverá até o fim do mês ter os resultados sobre a eficácia do imunizante, que será aplicado em duas doses. Uma das vantagens é que a vacina da Moderna pode ser armazenada em temperaturas de até -4º C, enquanto outras precisam de refrigeração mais potente. (ABC)
A Anvisa revogou a suspensão de testes no Brasil da Coronavac, desenvolvida em parceria entre o laboratório chinês SinoVac e o Instituto Butantan. A pesquisa havia sido interrompida após a morte de um voluntário — havia sido suicídio. A agência alegou que não recebera informações completas e que tomou uma decisão técnica.
Bernardo Mello Franco: “O recuo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária mostra que Jair Bolsonaro deu um tiro no pé ao comemorar a suspensão dos testes com a Coronavac. O vaivém escancarou o aparelhamento da agência, transformada em arma política na guerra com o governo de São Paulo. O presidente sai do episódio com saldo negativo. Tentou detonar a vacina, só conseguiu detonar a credibilidade da Anvisa.” (Globo)
Com a volta dos dados de Rio e São Paulo, o número diário de mortos por Covid-19 no Brasil saltou de 204 para 564, pois os dois estados estavam com seus dados represados desde a semana passada. Minas Gerais continua sem números atualizados. No total, o país tem 163.406 óbitos e 5.749.007 casos da doença. (Globo)
A situação nos EUA, que têm o maior número de casos e mortos no mundo, se agrava a cada dia. Com os hospitais abarrotados, o estado de Dakota do Norte autorizou profissionais de saúde infectados a continuarem trabalhando. No Texas, que sozinho já tem mais de um milhão de casos, a cidade de El Paso está usando caminhões frigoríficos como necrotérios móveis. E ainda há o temor de que as viagens no Dia de Ação de Graças (26 de novembro), especialmente de estudantes visitando as famílias, espalhem ainda mais o vírus. (CNN)
E no meio da tragédia, um momento de ternura. Impedido de visitar a mulher, internada com Covid-19 em um hospital na Itália, o marido, de 81 anos, faz para ela uma serenata no acordeon. (CNN)
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