Internações por covid-19 voltam a subir em 10 capitai

 

O Brasil que comemora trilhar uma tendência geral de arrefecimento da pandemia, com a menor média de mortes diárias desde maio, também começa a ver nos novos números em algumas cidades motivos para apreensão. Ao menos dez capitais mostram sinais de retomada de crescimento das infecções e também das internações. É o que mostra a reportagem de Beatriz Jucá, com base no levantamento do Infogripe, da Fiocruz. Com o novo quadro, alguns governos estaduais voltaram a sofrer pressão em seus sistemas de saúde e decidiram impor novas restrições e reabrir leitos de UTI. “Não temos indicativo de segunda onda, mas algumas situações têm acontecido e nos deixado em estado de alerta", afirma o governador do Amazonas, Wilson Lima. Ainda sobre a pandemia que volta a castigar a Europa com mais força, uma análise do filósofo sul-coreano, Byung-Chul, para quem o segredo da bem-sucedida contenção da doença na Ásia pode estar no civismo das nações orientais. Na reta final das eleições nos EUA, o EL PAÍS mergulha nas estatísticas sobre a disputa. Com base em pesquisas de opinião, nas apostas e nas avaliações dos especialistas, a análise feita pelo jornal aponta para uma vantagem, neste momento, de Joe Biden sobre o presidente Donald Trump. O cenário volátil como nunca, porém, demanda cautela. Já a reportagem de Sonia Corona mostra que 11 milhões de pessoas no país ainda não podem votar. São os imigrantes irregulares, em sua maioria latinos, esquecidos pelos candidatos. “Não existe a política para os latinos. Há para os negros e para os chineses. Para nós, nada”, queixa-se o dominicano Kennedy Batista. O enviado especial Enric González mostra quem está por trás do crescimento na venda de armas nos EUA: com a onda de medo que atinge o país, são os neófitos, aqueles que não têm experiência e nunca haviam pensado na necessidade de se defender a tiros, os que agora fazem as compras. Para ler com calma, uma conversa da repórter Naiara Galarraga Gortázar com Otávio e Gustavo Pandolfo, Osgemeos. Os mais internacionais grafiteiros brasileiros voltaram neste mês à Pinacoteca de São Paulo onde pintaram uma parede com spray pela primeira vez. Eles estrelam a primeira exposição do local no pós-pandemia. "Expondo na Pinacoteca abrimos portas para as novas gerações de artistas, mostramos que, quando você acredita nos seus sonhos, é possível viver da arte”, afirmam os artistas. Leia também a reportagem de Andrés Burgo, que de Buenos Aires escreve sobre os 60 anos de Maradona, e a crítica de Juan Sanguino para o documentário que revela vida nada cor-de-rosa das estrelas do k-pop.

Dez capitais exibem sinais de aumento nas hospitalizações por covid-19 Não é possível comparar a situação brasileira com a segunda onda na Europa, mas Estados já sofrem pressão hospitalar e planejam reabrir leitos de UTI