quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Zero Um cercado por provas

 


Denunciado formalmente por quatro crimes quando era deputado estadual, o hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) vê surgirem a cada dia novas informações que reforçam a acusação. O MP fluminense diz que ele e a mulher, Fernanda (também denunciada), pagavam a maioria das despesas em dinheiro vivo sem que suas contas bancárias tivessem lastro para isso. Fernanda, por exemplo, passou mais de quatro anos sem realizar um saque sequer na conta. Segundo o MP, as despesas do casal quitadas em dinheiro chegavam a R$ 419,2 mil, recursos provenientes, de acordo com a denúncia, do esquema de rachadinhas na Alerj. (Globo)

Bela Megale revela que a quebra do sigilo e emails do corretor americano Glenn Dillard reforça os indícios de que o filho Zero Um usava dinheiro vivo de rachadinhas para fechar negócios imobiliários. Dillard fechou a venda de um imóvel com o senador numa agência do HSBC, onde no mesmo dia depositou R$ 638 mil em dinheiro. O apartamento foi registrado como tendo custado R$ 310 mil. (Globo)




A pólvora era seca. Jair Bolsonaro admitiu a aliados que “exagerou” em sua fala sobre “usar pólvora” quando acabar a saliva na defesa da soberania sobre a Amazônia. Embora afirme ter dito “algumas verdades”, ele alegou ainda não ter citado nominalmente o presidente eleito dos EUA, Joe Biden – durante a campanha, o democrata disse que o Brasil enfrentará “consequências econômicas significativas” se não parar de “destruir” a floresta. Quem também botou panos quentes foi o vice-presidente Hamilton Mourão, para quem Bolsonaro usou apenas “uma figura de retórica”. (Globo)

Pois é... O Estadão comparou o poderio militar dos dois países. Chega a assustar. No fim das contas, a única fuzilaria foi a dos memes, que o Poder 360 colecionou.




O Datafolha conseguiu no TRE-SP a liberação de sua pesquisa na capital paulista, censurada a pedido do candidato Celso Russomanno (Republicanos). O levantamento confirma tendência já indicada pelo Ibope de que, apesar do apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro, Russomanno segue em queda, passando de 16% para 14%. Ele foi ultrapassado por Guilherme Boulos (PSOL), que fez o caminho inverso, indo de 14% para 16%. Os dois estão em empate técnico ainda com Márcio França (PSB), que caiu um ponto e tem 12%. O prefeito Bruno Covas ampliou a liderança, de 28% para 32%. O instituto divulgou ainda pesquisas em outras três capitais. (Folha)

No Rio, Eduardo Paes (DEM) também aumentou sua vantagem, indo de 31% para 34%. Já o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) caiu um ponto e agora tem 14%, mas sua rival direta na vaga para o segundo turno, a Delegada Martha Rocha (PDT) caiu dois pontos, ficando com 11%. O que também aumentou foi a rejeição a Crivella, que foi de 57% para 62%, o dobro da rejeição a Paes (31%). (G1)

Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) recuou de 65% para 63%, mas segue sem ser ameaçado pelos concorrentes mais próximos (ou menos distantes): João Vitor Xavier (Cidadania), com 8%, e Áurea Carolina (PSOL) com 6%. (G1)

E a reta final no Recife vai ficando animada. João Campos (PSB) caiu para 29%, enquanto sua prima Marília Arraes (PT) subiu para 22%, embora continue tecnicamente empatada com Mendonça Filho (DEM), que tem 18%. (G1)




A Justiça Eleitoral tirou do ar uma propaganda do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), que tenta a reeleição. O motivo foi o excesso de Jair Bolsonaro. Na peça de um minuto, o presidente falava por 40 segundos, muito mais que os 25% máximos para participação de um apoiador. (G1)

Aliás... A propaganda eleitoral gratuita de primeiro turno acaba hoje. (Poder 360)




O PTB de Porto Alegre (RS) declarou apoio a Sebastião Melo (MDB) após seu candidato, o ex-prefeito José Fortunati desistir da disputa. (G1)

Segundo a última pesquisa do Ibope na capital gaúcha, o petebista estava em quarto lugar, com 13%, atrás de Manuela D’Ávila (PCdoB), com 27%, e de Nelson Marchezan (PSDB) e Melo, ambos com 14%. A questão é que, nas simulações de segundo turno, ele era o único que aparecia à frente de Manuela. (Ibope)




O apagão que inferniza a vida da população do Amapá desde o dia 3 fez com que o TSE adiasse, a pedido do TRE local, as eleições municipais em Macapá. A decisão monocrática do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, não estabelece uma nova data e precisa ser referendada pelo plenário. Embora o governo federal diga que 80% do fornecimento de energia foi restabelecido, o TRE-AP entende que não há condições de realizar a votação com segurança.

E um relatório da polícia indica que não foi um raio que incendiou a subestação em Macapá e provocou o blecaute, ao contrário do que divulgou o governo do Amapá.





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