Antecipar vacinações é bom, mas com um olho nos estoques. A prefeitura de São Paulo suspendeu a aplicação das duas doses de vacinas em todos os postos de saúde hoje devido à falta de imunizantes. O calendário também foi revisado, voltando a reservar um dia para cada faixa etária. Outras três capitais – Aracaju, Campo Grande e Florianópolis – suspenderam a aplicação da primeira dose por falta de imunizantes. O Ministério da Saúde diz que entrega as vacinas de acordo com a população-alvo da campanha e pede que estados e municípios sigam o cronograma do PNI. (G1)
E a situação é grave. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) afirma que os estados já estão diante da terceira onda. Carlos Lula, secretário do Maranhão e presidente do conselho, chama a atenção que 12 estados estão com alta na média de mortes. (Globo)
Nesta segunda-feira o Brasil registrou 889 mortes, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de comunicação. A média móvel dos últimos sete dias ficou em 2.059 óbitos. (UOL)
O Brasil deve receber hoje o primeiro lote de vacinas da Janssen, prometido para a terça-feira passada, segundo o Ministério da Saúde. Além do atraso, o número de doses caiu à metade, de 3 milhões para 1,5 milhão. (G1)
Apesar disso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que todos os adultos no país receberão uma primeira dose da vacina até setembro. (Estadão)
Um resultado da vacinação dos grupos prioritários é a mudança no perfil dos hospitalizados por Covid-19. Como mostra Mônica Bergamo, 57% dos pacientes internados nos últimos dez dias nos hospitais privados paulistas têm entre 40 e 50 anos, contra 18% com mais de 60 anos. (Folha)
E já chega a 140 o número de casos de Covid-19 entre as pessoas envolvidas com a Copa América, segundo balanço divulgado pela Conmebol. Segundo a entidade, a maioria é de “operários e empregados terceirizados”. (Globo Esporte)
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