A exemplo da FDA americana, a Anvisa ampliou de três meses para quatro meses e meio o prazo de validade das vacinas da Janssen, desde que armazenadas entre -2ºC e -8ºC. Isso evitará que três milhões de doses a serem recebidas pelo Brasil tenham de ser aplicadas de afogadilho, já que a validade original terminaria no dia 27. (UOL)
A ampliação do prazo veio em boa hora, já que a Janssen adiou o envio das doses, previsto para hoje. O Ministério da Saúde disse esperar o carregamento, dividido em três lotes, ainda esta semana, mas não há prazo oficial. (Poder360).
Em compensação, o Instituto Butantan, que retomou a entrega de vacinas na última sexta-feira, liberou ontem mais um milhão de doses da CoronaVac para o Programa Nacional de Imunização (PNI). Até o fim do mês, a previsão é entregar mais cinco milhões de doses. (CNN Brasil)
Outra boa notícia é que dois estudos independentes no Reino Unido indicam que as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca são eficazes contra a temida variante delta do Sars-Cov-2. Identificada primeiro na Índia, a delta, já dominante entre os britânicos, é 60% mais contagiosa que alfa, o coronavírus original. (Folha)
Na segunda-feira o Brasil registrou 928 mortes por Covid-19, totalizando 488.404 vítimas desde o início da pandemia. A média móvel em sete dias foi 1.970, 5% maior que há duas semanas, mantendo a tendência de estabilidade. (G1)
E o Ministério da Saúde confirmou 41 casos de Covid entre jogadores, integrantes de delegações e prestadores de serviços na Copa América. (Globo)
Um caso de racismo explícito no Rio agitou as redes sociais. Um casal de brancos acusou o instrutor de surfe Matheus Ribeiro, de 22 anos, de ter roubado sua bicicleta elétrica. O motivo? Ele estava com uma bicicleta elétrica igual a deles na porta de um shopping center no Leblon e é negro. Matheus, que gravou a abordagem, mostrou fotos suas com o veículo, comprado por R$ 4.500. Com a repercussão do vídeo nas redes, ele decidiu prestar queixa. Impossível não lembrar da tirinha do personagem Armandinho. (UOL)
O cidadão consciente separa seu lixo pelo que pode ser reciclado, segue as instruções para coleta seletiva e fica feliz por proteger o meio ambiente. Só que não. O repórter Lucas Marchesini, com apoio do Pulitzer Center, instalou rastreadores em lixo reciclável e acompanhou por um mês o destino de rejeitos sólidos em Brasília. O resultado? Mesmo tendo descartado de maneira correta, um terço foi parar no aterro sanitário. (Metrópoles)
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