segunda-feira, 9 de novembro de 2020

O Brasil passou o fim de semana sem ter uma ideia precisa dos números da Covid--19

 O coronavírus não distingue ricos e pobres, mas as consequências da pandemia não apenas os distinguem como ampliam o fosso entre eles. Segundo pesquisa do DataFavela, 55% dos estudantes que vivem em comunidades em todo o Brasil não tiveram como estudar durante o período de isolamento social. Para 34%, o problema foi falta de acesso à internet, enquanto 21% não receberam atividades das escolas ou faculdades. (Globo)

Mas o drama da educação não se deve só à Covid-19. Mesmo antes da pandemia, a desigualdade educacional já havia se aprofundado em quase 58% dos municípios brasileiros. A conclusão, a partir de dados do Ideb apurados entre 2015 e 2019, é da ONG Todos Pela Educação. Os estados do Nordeste são os que estão conseguindo maior progresso na redução dessa desigualdade. (Folha)

Antônio Gois: “Ainda é cedo para mensurar todo o impacto do fechamento repentino das escolas em múltiplas dimensões afetadas pela educação, mas já começam a surgir alguns estudos que dimensionam o tamanho do estrago. Os resultados implicam que, na média, os alunos fizeram pouco ou nenhum progresso enquanto estudavam em casa, e sugerem perdas muito maiores em países menos preparados para o ensino remoto.” (Globo)




O Brasil passou o fim de semana sem ter uma ideia precisa dos números da Covid--19, pois quatro estados e o Distrito Federal não atualizaram suas informações. O Amapá enfrenta um blecaute, enquanto DF, São Paulo, Paraná e Minas Gerais estão com dificuldades em acessar o sistema do SUS devido a um ataque hacker na semana passada. Com isso, o consórcio de veículos de comunicação computou somente 88 mortes no país até a noite de domingo, com 7.968 novos casos.

E o Datafolha apurou uma informação alarmante. Entre outubro e novembro, o número de pessoas que disseram não ter intenção de tomar vacina contra a Covid-19 cresceu de 20% para 30%. O que querem se imunizar caíram de 75% para 65%. (Folha)





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