sexta-feira, 5 de novembro de 2021

A Europa voltou a ser o epicentro mundial da covid-19

 

No último fim de semana, durante reunião em Roma, os países do G20 se comprometeram a não investir mais em projetos de energia à base de carvão em outras nações. Ontem, na conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP26, 19 países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, deram um passo adiante e prometeram cortar investimentos no exterior que envolvam combustíveis fósseis em geral, o que inclui petróleo e gás. China, Japão e Coreia do Sul ficaram de fora. (UOL)

Então... Por falar em carvão, ele já foi um símbolo de desenvolvimento. Máquinas a vapor moveram a Revolução Industrial. Mas hoje ele é, com justiça, um símbolo da poluição, e sua queima é uma das maiores emissoras de carbono na atmosfera. O problema é que 37% da energia do mundo ainda é gerada por termelétricas a carvão. Pensando nisso, 70 países que participam da COP26 assumiram um compromisso de banir o uso desse combustível também dentro de casa. Aí foi a vez de os Estados Unidos pularem fora, junto com a China, o Brasil e vários outros países carvoeiros. (g1)




A Europa voltou a ser o epicentro mundial da covid-19, segundo alertou ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS). Já são seis semanas consecutivas de alta no número de casos no continente, e as hospitalizações ligadas à doença dobraram em uma semana. Rússia, Ucrânia e Romênia puxaram a alta, mas não estão sozinhas. A Alemanha teve ontem o recorde de casos diários desde o início da pandemia, 34 mil. (g1)

Enquanto isso... O Reino Unido autorizou o uso do medicamento antiviral molnupiravir contra a covid-19. O remédio, ministrado em cápsulas por via oral, é considerado a grande esperança de tratamento eficaz para a doença. Agências reguladoras dos EUA e da União Europeia também estudam a liberação, e, no Brasil, a Fiocruz participa de um estudo sobre a eficácia do molnupiravir. (CNN Brasil)




O Senado aprovou ontem, por unanimidade, uma daquelas leis que servem como marco civilizatório: a que proíbe a discriminação de doadores de sangue com base em orientação sexual. Embora houvesse decisão contrária do STF, ainda se exigia um período de abstinência sexual de um ano para que homens homossexuais e suas eventuais parceiras mulheres pudessem doar sangue. A norma em vigor no Ministério da Saúde prevê esse tipo de carência para pessoas expostas a situações de risco de infecções sexualmente transmissíveis, sem referência à orientação sexual. Agora, esse tipo de discriminação passa a ser crime. O projeto vai para a Câmara dos Deputados. (UOL)




Para ler com calma. Um comitê de astrofísicos das maiores instituições dos EUA divulgou ontem o Astro2020, um amplo relatório com planos de investimentos no setor para os próximos dez anos. O documento recomenda que a NASA lance três grandes observatórios espaciais e que outra agência do governo americano construa dois telescópios gigantes, um no Chile e outro possivelmente no Havaí. Há ainda recomendações para combater os preconceitos de raça, gênero e orientação sexual no meio astronômico. (Nature)

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