Bolsonaro tenta botar de pé o substituto do Bolsa Família para o ano eleitoral |
Na Câmara, Governo usou orçamento secreto por votos para a PEC dos Precatórios. STF proibiu uso e caminho no Senado ficou mais difícil |
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O Governo Jair Bolsonaro corre contra o tempo para conseguir a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado, onde tem se deparado com frequentes perdas de apoio. O líder do Governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), foi escolhido como o relator da proposta para tentar costurar um acordo com seus colegas, na tentativa de amenizar o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. Apelidada de PEC do Calote, a proposta prevê o não pagamento imediato de parte das dívidas judiciais do Executivo e a destinação de parte desses recursos para o Auxílio Brasil, o programa assistencialista eleitoreiro criado para substituir o Bolsa Família e dar sobrevida a Bolsonaro nas urnas em 2022, conta Afonso Benites. No campo ambiental, o Governo segue acuado. Pouco depois do final da COP26, a Comissão Europeia lançou uma série de medidas legais que buscam impulsionar as políticas nessa área. A mais ambiciosa delas é a regulamentação contra o desmatamento, fechando as portas do mercado único aos sete produtos que causam mais impacto nesse processo de degradação, entre eles soja, cacau e café, detalha Manuel V. Gómez. Segundo organizações ambientalistas, no entanto, as novas diretrizes têm lacunas, em especial por se basear nas leis dos países produtores para determinar se os bens estão ligados a violações dos direitos humanos. “Em um país como o Brasil, isso significaria depender do Governo de Bolsonaro para proteger os direitos indígenas, algo que não faz”, diz a FERN. Um levantamento do Barômetro das Américas indica que cerca de 25% dos cidadãos do continente americano não concordam que o modelo democrático seja melhor do que qualquer outra forma de se governar. Um dado que preocupa especialistas, e que não deixa de fora nem mesmo as democracias mais estáveis da região, como o Uruguai. Para Noam Lupu, professor e diretor associado do projeto Lapop na Vanderbilt (que conduz o estudo), “parece que um fator-chave são os escândalos de corrupção dos últimos anos, a começar pelos casos relacionados com a Oderbrecht, passando pelos escândalos de vacinação contra a covid-19 e, recentemente, os escândalos dos Pandora Papers”, relata, na reportagem de Jorge Galindo. Por fim, um avanço tecnológico espantoso: o que ele faz em três minutos, supercomputadores convencionais fariam em 600 milhões de anos. Essa é a capacidade do Eagle, um processador quântico de 127 bits quânticos, ou qubits. Apresentada em um evento da norte-americana IBM esta semana, a máquina promete revolucionar (e elevar exponencialmente) a capacidade tecnológica à disposição da humanidade. Sua potência duplica a do Zuchongzhi, desenvolvido por engenheiros da Universidade de Ciência e Tecnologia da China e da Universidade Tsinghua de Pequim, e que até agora era a mais avançada, explica Manuel G. Pascual. Por enquanto, IBM e Google lideram a corrida para produzir o primeiro computador quântico de uso comercial, uma competição da qual também participam outras empresas, como Microsoft e Intel. |
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