Incêndio no maior parque do Nordeste abre suspeita sobre facções e disputa imobiliária |
Parque do Cocó, maior área verde urbana da região, passou na última semana pelo maior incêndio desde sua criação, com 46 hectares atingidos e nevoeiro em vários bairros da cidade. Área é cobiçada por construtoras |
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As entrevistas de saída do emprego são uma tradição nos EUA, um gênero próprio na gestão de recursos humanos. São feitas pelas empresas com os trabalhadores que saem voluntariamente, para saber o que não deu certo e quais foram os motivos que frustraram as expectativas do funcionário. A julgar pela sangria de americanos que deixam o mercado de trabalho desde que começou a recuperação pós-pandemia, as conclusões desses interrogatórios são mais reveladoras hoje do que de costume, escreve María Antonia Sánchez-Vallejo. Desde abril deste ano, quando foi registrado o primeiro pico de saídas, cerca de quatro milhões de pessoas abandonaram voluntariamente o emprego a cada mês, e em muitos casos essas baixas não são acompanhadas, pelo menos não imediatamente, pela busca de trabalho. Os especialistas batizaram essa tendência de Grande Demissão ou Grande Renúncia, porque está dinamitando a cultura do trabalho tradicional: o desempenho profissional como prioridade na vida; a realização pessoal projetada apenas no ofício ou na carreira. Em Fortaleza, o maior parque urbano do Nordeste, o Cocó, passou pelo mais grave incêndio desde sua criação na última quarta-feira, levantando suspeitas sobre conflito entre facções criminosas e disputa imobiliária. Cerca de 12 focos fizeram o fogo se alastrar ao longo de pouco mais de 46 hectares, relata Beatriz Jucá. O parque, localizado na área nobre da capital cearense e historicamente disputado em meio à especulação imobiliária, se expande ao longo de 15 bairros. Por conta do incêndio, vários deles amanheceram no dia seguinte encobertos por uma densa fumaça. Avenidas foram fechadas e duas linhas de ônibus tiveram o percurso alterado. Escolas interromperam aulas e enviaram os alunos de volta para casa, e alguns moradores das áreas mais afetadas tiveram de deixar suas casas, em razão da dificuldade para respirar. A proposta da União Europeia de restringir a importação de commodities produzidas em terras desflorestadas caiu como uma bomba no agronegócio brasileiro, pressionando pelos novos recordes do desmatamento na Amazônia. A Associação Brasileira dos Produtos de Soja (Aprosoja) reagiu nesta terça-feira em tom de confronto. “Protecionismo comercial disfarçado de preocupação ambiental. É disso que se trata a medida anunciada pela União Europeia de restringir as importações de commodities agrícolas sob o argumento de tentar conter o desmatamento”, afirmou. Na esteira da COP26, a Comissão Europeia anunciou na semana passada uma série de medidas que visam a reduzir a emissão de carbono e ampliar o foco na economia verde. Uma delas prevê fechar a portas para a importação de sete produtos, incluindo soja, cacau, café e carne bovina que tenham vindo de territórios desmatados até dezembro 2020. A UE consome 10% da soja produzida no Brasil. Em três semanas Sex and the City voltará (agora chamada And just like that) e com ela o personagem de Stanford Blatch. Ele é um dos personagens de melhor amigo gay mais conhecidos da ficção contemporânea: com ele, Carrie Bradshaw faz o que é impensável fazer —pelo menos em sua cabeça— com um homem heterossexual: ir às compras, compartilhar seus sentimentos e dar risadas com ambos vestidos. Outro grande coadjuvante gay da televisão, o atormentado Waylon Smithers de Os Simpsons, também foi notícia nesta semana ao se anunciar que viverá uma história de amor. Será sua primeira na série, na temporada número 33, recém-estreada na Disney+. O caso de Smithers é um bom exemplo de como os personagens gays estiveram na ficção: primeiro silenciosos, depois paródicos, quase sempre submissos, serviçais a outros personagens e suas tramas, em uma existência que flutuava entre o funcional, o humorístico e o solidário. |
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