América rechaça as eleições da Nicarágua: “Não têm legitimidade democrática” |
Resolução da OEA foi aprovada por 25 países. Sete se abstiveram, incluindo o México. O Itamaraty anuncia apoio à iniciativa que fará uma “avaliação coletiva” da crise após as eleições fraudulentas do último domingo, 7 |
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O regime de Daniel Ortega sofreu um forte revés diplomático nesta sexta-feira. A Assembleia Geral da OEA, organizada na Guatemala, votou a favor de uma resolução que estabelece que as eleições de domingo passado, nas quais Ortega foi reeleito com 75% dos votos, “não têm legitimidade democrática”. Estabelece, ainda, que o Conselho Permanente desse órgão continental faça uma “avaliação coletiva” da crise política na Nicarágua, cujas conclusões deverão ser apresentadas antes de 30 de novembro. No Brasil, o Itamaraty anunciou que o país apoia a resolução da OEA. No total, a resolução foi aprovada por 25 países e sete nações se abstiveram, incluindo o México. Mas as eleições nicaraguenses viraram uma pedra no sapato para a esquerda, especialmente no Chile. O Partido Comunista chileno (PC), aliado do presidenciável Gabriel Boric, publicou uma declaração de apoio ao regime nicaraguense, uma afronta para o jovem de 35 anos que quer suceder Sebastián Piñera na Casa de la Moneda. As eleições acontecem no dia 21 deste mês. Boric rechaçou o apoio, dizendo que, caso eleito, primará pelo "respeito à democracia". A esquerda brasileira também viveu a saia justa com a Nicarágua esta semana: na segunda-feira, o PT postou um comunicado similar de apoio a Ortega, mas voltou atrás após críticas de todos lados e por se tratar de um tema que o próprio Lula, também de olho nas urnas, evitou comentar. Na Argentina, a esquerda também vive apertos, mas por outras razões. Com as eleições legislativas que acontecem neste domingo, o presidente Alberto Fernandez espera um milagre para manter a maioria peronista. “No domingo, peço a vocês que me ajudem a construir o sonho de viver na Argentina que queremos”. Tudo indica que o grupo político de Fernandez sofrerá uma nova derrota, como aconteceu primárias, realizadas em setembro. Os argentinos vão às urnas para renovar metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado. No showbizz, ao menos a popstar Britney Spears viverá uma vitória retumbante. Nesta sexta-feira, a juíza Brenda Penny pôs fim ao drama de quase 14 anos, tempo em que a cantora de 39 anos teve sua vida pessoal e sua fortuna controladas pelos pais. Agora, após um longo entrave jurídico, a custódia que a podava foi dissolvida. E passado uma semana do luto nacional pela morte precoce de Marília Mendonça, o país assumiu abertamente sua paixão pelo 'country brasileiro', que ganhou sucesso além das fronteiras. Um dia após sua morte, ela se tornou a artista feminina mais ouvida do planeta no Spotify, desbancando nomes como Taylor Swift, Adele e Dua Lipa. “Inovou no palco e na música. [Em suas canções], a mulher também sofria por amor. Já não era feio sofrer em um bar”, conta um cantor, que a conhecia de longa data, conta Naiara Gortázar. |
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