O Planalto adiou, na última hora, a posse do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli. A Fundação Getúlio Vargas estuda denúncia de que há plágios em sua dissertação de mestrado. A Universidade Nacional de Rosario, na Argentina, nega que ele tenha o título de PhD emitido por ela — fez os cursos necessários, porém não defendeu uma tese de doutorado. E, na Alemanha, a Universidade de Wuppertal afirma que ele não fez pós-doc lá. Todo seu currículo está sendo questionado. (G1)
Pois é... O presidente Jair Bolsonaro já está procurando outro nome para o cargo. Voltaram à mesa os de Sérgio Sant’Ana, ex-assessor de Abraham Weintraub, e Renato Feder, secretário de educação do Paraná. Sant’Ana é o favorito do olavismo. (Globo)
O presidente Jair Bolsonaro está sendo pressionado a substituir os ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores. Os argumentos são pragmáticos. Araújo, muito por seu olavismo particular, perdeu a credibilidade em negociações internacionais e, portanto, a capacidade de executar a função. Com Salles é pior. O Brasil está perdendo dinheiro. Um grupo de 30 fundos de investimento, que representa US$ 3,7 trilhões, exigiu que o Brasil pare de desmatar e percebe Salles como a figura no centro do problema. (Estadão)
A Corregedoria do Ministério Público Federal abriu sindicância para compreender o conflito entre a subprocuradora-geral Lindora Araújo e a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba. Lindora tentou acesso a dados sigilosos da força-tarefa numa operação ilegal o que levou, no fim de semana, ao pedido de demissão coletiva dos procuradores da Lava Jato na Procuradoria Geral da República. (Globo)
Apuração da jornalista Malu Gaspar mostra que, sob o comando de Augusto Aras, a PGR tem estado em conflito constante com a operação Lava Jato. Em abril, a mesma subprocuradora pressionou a força-tarefa no Rio de Janeiro a desbloquear uma conta da família do empresário dos ônibus Jacob Barata, bloqueada na Suíça. Outra briga é a insistência do novo comando do Ministério Público que deseja retomar as conversas sobre a delação do advogado Rodrigo Tacla Duran. Em Brasília, os procuradores da Lava Jato se queixam de que nada apresentado por Tacla Duran é novo para justificar um acordo. O advogado faz acusações contra Moro, mas não apresenta provas. Ainda assim, a PGR tentava requentar sua delação enquanto segurava a apuração das denúncias feitas pelo ex-juiz e ex-ministro da Justiça contra o presidente da República. (Piauí)
A Polícia Civil do Rio, no início desta manhã, disparou uma operação contra o Escritório do Crime, grupo de matadores criado pelo miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, assassinado na Bahia. O principal alvo foi Leonardo Gouvea da Silva, o Mad, número dois do capitão Adriano que, ao ser preso, afirmou: “Não tenho nada com a morte da Marielle.” Adriano era muito ligado a Fabrício Queiroz, e sua mulher e filha trabalhavam no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio. (Globo)
Carlos Pereira, da FGV: “Em pesquisa de opinião desenvolvida com o apoio do Estadão, identificamos que os eleitores que se autodenominam de direita e de centro-direita são majoritariamente homens (71%), brancos (73%), acima de 40 anos de idade (67%), possuem renda superior de 5 salários mínimos (70%), são profissionais liberais ou trabalham na iniciativa privada (51%) e dizem possuir alguma religião, notadamente judaica (39%), evangélica (38%) ou católica (33%). Apresentam perfil predominantemente conservador, baseado nos valores morais e da família, e preferem políticas econômicas liberais. Esse perfil de eleitor brasileiro apresenta grande similaridade com o de eleitores que se identificam como pertencentes ao ‘Tea Party’, movimento surgido em 2009 nos Estados Unidos em oposição às iniciativas do governo de Barack Obama, especialmente à reforma do sistema de saúde (Obamacare) e ao plano de resgate econômico à crise de 2008.” (Estadão)
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