O Brasil teve 1.103 novas mortes registradas em razão do novo coronavírus em 24 horas, mostra levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, são 53.874 óbitos pela Covid-19. O mundo tem 9.440.535 milhões de casos de Covid-19 e mais de 482 mil mortes.
E os números mostram que as infeções seguem aumentando mais do que nunca nos Estados Unidos. Ontem o país registrou o maior número de casos diários do novo coronavírus desde o final de abril: 36.880. O número de infecções indica que o país está num caminho diferente, já que outras nações viram achatamentos constantes após picos. Uma maior testagem não é a única explicação. Segundo o NYT, a Flórida, ao mesmo tempo que passou a testar mais, teve aumento no número de internações.
Os casos nos EUA aumentaram em 25% na última semana, com 10 estados tendo um crescimento superior a 50%, de acordo com um levantamento da Reuters.
Enquanto isso, no Reino Unido, representantes da classe médica britânica são contra a flexibilização das medidas de contenção. Em carta publicada ontem no British Medical Journal, eles alertam para o "risco real" de uma segunda onda de infecções no país.
Voltando ao Brasil, o governo brasileiro finalmente reconheceu que o país registra avanço nos casos da doença. Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa de que o Brasil havia chegado a platô não se confirmou.
Foi um recuo. Em coletiva de imprensa, Arnaldo Correia, Secretário de Vigilância em Saúde, destacou que houve uma curva elevada na última semana epidemiológica (14 a 20 de junho) em relação ao mesmo período anterior (7 a 13 de junho). A média diária semanal passou de 25.381 para 31.009. A pasta anunciou que pretende testar 46,5 milhões de brasileiros, ou 22% da população.
Michael J. Ryan, diretor-executivo da OMS, ao ser questionado sobre o Brasil: “O vírus não age sozinho, explora as fraquezas do sistema, explora a falta de educação e falta de atenção às comunidades. Os números respondem às ações, não há mágica ou feitiços, temos que agir em todos os níveis. Olhe para os países que agiram e controlaram a doença e você encontrará as respostas”.
Pois é... bares e restaurantes devem reabrir a partir de segunda-feira em São Paulo, funcionando por seis horas e com 40% da capacidade. Liberação ainda depende de aval do governo estadual.
Ainda sobre São Paulo, o governo anunciou o plano de retomada da educação pública e privada “pós-covid”. As instituições poderão ser abertas quando todas as cidades completarem 28 dias na fase 3. Até hoje, nenhum município alcançou esta etapa de flexibilização, mas o governo idealiza o dia 8 de setembro para a reabertura das escolas. 35% dos alunos de cada escola poderão retomar as aulas presenciais e é possível que as escolas estaduais decidam fazer um rodízio com todos os estudantes. Tire dúvidas sobre o plano.
No Rio de Janeiro, não há mais prazo para a reabertura das 1.542 unidades de ensino da rede municipal, nas quais estudam 641.564 alunos.
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