quarta-feira, 24 de junho de 2020

Os números da Covid-19 no Brasil continuam aumentando

Os números da Covid-19 no Brasil continuam aumentando exponencialmente. Foram 1.364 mortes registradas nas últimas 24 horas, segundo maior número já registrado, totalizando 52.771 mortes, e 40.131 novos casos confirmados, 1.151.479 milhão no total. A previsão de que a América Latina seria o novo epicentro global da pandemia de coronavírus virou realidade em 31 de maio, quando o Brasil se tornou o país onde a doença mais cresce. 

Segundo levantamento, o Brasil tem mais que o dobro de mortes de Índia, China, Paquistão e Indonésia juntos – quatro países mais populosos.
Pois é... o principal especialista em doenças infecciosas dos EUA, Dr. Anthony S. Fauci, disse ontem ao Congresso americano que estava vendo um "aumento perturbador" de infecções em algumas partes do país. Segundo ele, os americanos ignoram as diretrizes de distanciamento social e os estados reabrem sem planos adequados para testar e rastrear os contatos daqueles que são infectados. (NYT)

E por conta das altas taxas de infeção, brasileiros, assim como os americanos e os russos, serão impedidos de entrar nos países da União Europeia quando eles reabrirem suas fronteiras externas a partir de 1° de julho. As informações foram obtidas pelo New York Times.

Mas quem já pegou o novo coronavírus, pode pegar de novo? Quem desenvolveu a doença, está protegido? Sem respostas. Em artigo publicado pela Nature Medicine, o autor Ai-Long Hua, da Universidade Médica de Chongqing, na China, descreveu as características imunológicas e clínicas de 37 pacientes assintomáticos com o Sars CoV-2. Oito semanas depois, os níveis de anticorpos neutralizantes dos pacientes diminuíram 81,1%. O artigo leva em consideração basicamente a nossa imunidade adaptativa, mas o sistema imunológico do corpo humano possui outras formas de criar proteção contra os vírus. Entenda. (G1)

E imagens dos restaurantes da cidade de Nova York, que reabriram esta semana para refeições ao ar livre. Os princípios do distanciamento social são especialmente difíceis para os restaurantes, que precisam estar cheios para ter alguma margem de lucro. (Business Insider)

Na contramão, a Tailândia não foi atingida com a força prevista pelo coronavírus. E um fator aparentemente importante foi o uso de máscaras, mesmo quando a Organização Mundial da Saúde dizia que elas não eram necessárias. Um novo estudo descobriu que os países que exigiram o uso de máscaras no início do surto, ou que se adiantaram, como na Tailândia, tiveram mortalidade 100 vezes mais baixas do que o esperado. (Fast Company)



O Hajj, tradicional cerimônia de peregrinação muçulmana até Meca, foi oficialmente cancelado este ano pelo governo saudita. Trata-se de um dos cinco pilares do Islamismo e é obrigatória a todos fiéis, uma vez na vida, que têm capacidade financeira e de saúde para fazê-la. Agora em 2020, ocorreria entre 28 de julho e 2 de agosto. O risco de contágio das multidões de branco não permitiu sua realização. (New York Times)



Novak Djokovic, o tenista sérvio número 1 da ATP, anunciou ontem que testou positivo para o novo coronavírus e está assintomático. Ele é o quarto atleta a contrair a doença no torneio que ele mesmo organizou. A competição foi encerrada em função dos casos. Fãs do tenista e do esporte demonstraram decepção com sua postura em relação à pandemia.

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