"Ao não punir Pazuello, o Exército está incentivando a anarquia nos quartéis. Não há um meio-termo, não há uma meia escolha”. Quem diz é Raul Jungmann, que conhece os militares de perto: durante o Governo Michel Temer, ocupou os cargos de ministro da Defesa e posteriormente o de ministro da Segurança Pública. Em entrevista ao EL PAÍS, Jungman analisa a nova crise militar e, embora diga que as Forças Armadas estejam alinhadas com a Constituição, vê em curso riscos à democracia, citando os ações de Bolsonaro e agitação nas polícias militares estaduais. “Quando a política entra pela porta da frente nos quartéis, a hierarquia sai pela porta dos fundos”, diz. Democratas e republicanos forjaram uma união inesperada no Senado dos Estados Unidos com um objetivo: preservar a hegemonia do país diante da competição tecnológica da China. A rara sintonia bipartidária aprovou um pacote que pretende potencializar a indústria local para que os EUA sejam autossuficientes em produtos como os semicondutores, peças cruciais para a atividade do setor automotivo e telecomunicações. María Antonia Sánchez-Vallejo explica que a iniciativa, mais um dos giros da Era Biden, está orçada em 250 bilhões de dólares. De Madri, Manuel Ansede traz uma boa notícia: uma radioterapia molecular de precisão e personalizada que promete ser uma nova esperança contra o câncer. Com a promessa de agir como um míssil de precisão contra as células cancerosas, a teragnose —uma estratégia usada a décadas contra o câncer de tireoide— tem apresentado resultados promissores em outros tumores, como casos avançados da doença na próstata, o mais comum entre homens. Ainda nesta edição, uma análise sobre o fenômeno das séries documentais de true crime, que vai muito além do sucesso entre o público. Tommaso Koch escreve que os programas têm oferecidos novas pistas à Justiça, levado à reabertura de processos e jogado holofotes sobre a dor das vítimas e seus familiares. | |||||
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