O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que há “excesso de vacinas” no país e elogiou o sistema de distribuição do governo. Faltou dizer qual país e qual governo. (G1)
Pois é... Pelo menos seis estados (SP, BA, RS, SC, ES e RN) descartaram antecipar da segunda dose, medida defendida pelo ministério, devido à falta de vacinas, especialmente a AstraZeneca. São Paulo chegou a acionar o STF para receber os imunizantes. (Folha)
A princípio, é uma boa notícia. A média de novos casos de Covid-19 tem recuado 35% no país por semana, mas estados relatam problemas de notificação, que prejudicam a análise mais objetiva da curva. O problema é identificado mais acentuadamente em São Paulo, Bahia e Pernambuco. (Estadão)
Nesta quarta-feira o Brasil registrou 793 mortes por Covid-19, totalizando 588.640 desde o início da pandemia. A média móvel de óbitos em sete dias foi de 597, no terceiro dia consecutivo de alta. (G1)
Foi suspenso mais uma vez o julgamento no STF do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Após o relator Edson Fachin votar contra o marco e Nunes Marques votar a favor, o ministro Alexandre Moraes pediu vistas. A tese do marco temporal diz que só podem ser demarcadas terras indígenas que estivessem comprovadamente ocupadas em outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Indígenas alegam que isso impede, por exemplo, a retomada das terras das quais tribos foram expulsas. Não há prazo para que Moraes devolva o processo. (Metrópoles)
Contrário ao fim do marco temporal, Jair Bolsonaro apelou aos ministros do STF para que não derrubem, sob o risco “repercussões catastróficas pra o agronegócio”. Indicado por Bolsonaro para a Corte, Nunes Marques já atendeu. (Globo)
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