Subordinada ao Ministério da Saúde, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) deixou vencer o equivalente a R$ 80,4 milhões em kits para testes de covid-19 e remédios e vacinas para outras doenças. O órgão foi sistematicamente avisado sobre o prazo de vencimento dos insumos, mesmo assim não os distribuiu. O material agora terá de ser inutilizado. Na lista estão 44 mil vacinas contra meningite e 16 mil contra gripe, além de 18 mil testes de covid. (Estadão)
Enquanto isso... O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que segue em quarentena no EUA, anunciou hoje em videoconferência que a dose de reforço da vacina contra covid-19 será aplicada em todas as pessoas acima de 60 anos. Até o momento, a recomendação era aplicar a terceira dose apenas em maiores de 70 anos, além de imunossuprimidos e profissionais de saúde. (G1)
Nesta terça-feira o Brasil registrou 818 mortes por covid-19, atingindo um total de 595.520 desde o início da pandemia. A média móvel de mortes em sete dias ficou em 569, completando duas semanas acima de 500. Até o momento, 88.963.912 brasileiros já tomaram a segunda dose ou dose única da vacina, o que equivale a 41,7% da população. (UOL)
Para ler com calma. Hoje nem todos lembram, mas o negacionismo em relação à vacinação foi sequestrado pela extrema-direita há pouco tempo. Os negacionistas pioneiros são adeptos de um estilo de vida “saudável” e “natural”, contrários à indústria farmacêutica e fogem da vacina contra a covid-19 com a mesma desinformação do tiozão do Zap. (Piauí)
Ser assumidamente homossexual nunca foi fácil ou seguro no Brasil. Em seu livro Contra a Moral e os Bons Costumes, o professor de Direito Renan Quintanilha aborda em particular a perseguição sofrida durante a ditadura militar. Segundo o texto, gays, lésbicas e travestis (nomenclatura da época) eram tratados com o mesmo nível de brutalidade dos integrantes da luta armada de esquerda. O problema, como também mostra o livro, é que naquele momento parte da esquerda também tinha uma postura homofóbica, especialmente no movimento sindical. E hoje, com o governo Bolsonaro, o que era pesquisa histórica virou narração presente. “Quando eu decidi estudar isso, achei que era um trabalho mais historiográfico. Mas de repente ele foi ficando cada vez mais atual”, diz o autor. (Folha)
É bem possível que, há 70 milhões de anos, o dinossauro Kurupi itaata, recém-identificado no Brasil, só fizesse sexo para procriação. Mas, como os fósseis de seus ossos da pélvis foram encontrados em escavações perto de um motel em Monte Alto (SP), ele ganhou o nome do Deus do Sexo na religião tupi. Falando sério, a nova — em termos de descoberta — espécie era aparentada com o Tiranossauro Rex e possivelmente estava entre as últimas a evoluírem no período Cretáceo. Há 66 milhões de anos, o choque de um corpo celeste com a Terra levou à extinção de boa parte da vida no planeta, incluindo os dinossauros. (Folha)
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