Tão incisivo no enfrentamento das fake news propagadas por Jair Bolsonaro e por seus apoiadores, o Supremo Tribunal Federal (STF) não se mostra ágil em frear o ímpeto armamentista do presidente Jair Bolsonaro. Há 34 normas publicadas pelo Governo para alterar a política nacional de controle de armas desde 2019. O ministro Alexandre de Moraes suspendeu uma delas na noite de quinta-feira, que dificultava o rastreio de armas e munições no Brasil. Seus colegas Rosa Weber e Edson Fachin já haviam tomado decisões semelhantes, mas o ministro Kassio Nunes Marques paralisou mais uma vez qualquer deliberação sobre essas ações nesta sexta-feira, ao pedir mais tempo para analisar a questão . Há 15 ações no STF para questionar essas normas. "Enquanto o STF toma decisões a conta-gotas, sem conseguir chegar a um veredito que seja sobre as medidas do presidente, o número de armas registradas no país passou de 46 por dia em 2018 para 378, desde 2019, um aumento de oito vezes", escreve Cecília Olliveira. Enquanto isso, o mundo ainda bate cabeça sobre as soluções para a pandemia de covid-19. Os cientistas seguem se questionando sobre aplicar ou não a dose de reforço da vacina contra a covid-19. E em quais grupos? Um grupo de especialistas da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) recomendou nesta sexta a não aprovação da nova aplicação da Pfizer para maiores de 16 anos, após cientistas concluírem que não há evidências suficientes sobre efetividade ou de necessidade urgente para que adultos saudáveis e imunizados devam receber uma dose adicional. De Washington, a correspondente Antonia Laborde explica que a decisão, além de não colocar um ponto final na discussão, também prejudica os planos do presidente Joe Biden, que já teme uma nova alta de casos e seus efeitos na economia. Mas nem só de realidade vive a humanidade. A Rússia decidiu inaugurar uma corrida espacial, mas entre luzes e câmeras. O país de Vladimir Putin pretende mandar uma equipe à Estação Espacial Internacional para gravar, “O Desafio”, que pode ser o primeiro filme rodado no escuro desconhecido. A obra inusitada, que terá a participação de atores e astronautas, acontece seis décadas após o soviético Yuri Gagarin se tornar a primeira pessoa a orbitar a Terra, lembra María R. Sahuquillo, direto de Moscou. Agora, porém, não há mais Guerra Fria. E, segundo o astronauta Mikhail Kornienko, "é um assunto cultural". "Se fizerem um bom filme sobre a ISS [Estação Espacial], sobre o espaço, não só uma ficção, despertaria ainda mais o interesse da população sobre o cosmos.” E para relaxar no final de semana, a história de um pato que fez as vezes de papagaio."You bloody fool" (maldito idiota), disse o pato. A história inusitada é de 1987, quando o animal de nome Ripper, um pato-almiscarado originário da Austrália e criado em cativeiro, falou algo muito parecido com a conhecida expressão cotidiana. A fita cassete que mostra o possível praguejar da ave foi recuperada por Carel Ten Cate, especialista em comportamento animal da Universidade Holandesa de Leiden. O animal também imitava o ruído do bater de portas e algo parecido com um burburinho. Uma feliz descoberta para os cientistas, por se tratar de uma espécie fora da lista das que costumam ter esse 'talento'. | |||||
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário