Uma semana vertiginosa para o peronismo argentino

 

O peronismo cerrou fileiras para conquistar votos e reter o poder no Congresso da Argentina, conta de Buenos Aires Mar Centenera. O Gabinete que resultou da guerra aberta entre o presidente Alberto Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, começou a funcionar como um rolo compressor para evitar que o terreno perdido nas primárias de setembro se confirme nas eleições legislativas de 14 de novembro. A situação pôs a vice-presidenta numa encruzilhada, ganhe ou perca as eleições, analisa Carlos Pagni: "Da plataforma progressista, resta apenas a distribuição de geladeiras. É o pesadelo de um populismo sem dinheiro". Em 2019, uma espanhola vivia em média 86 anos e seis meses. Em 2020, houve uma diminuição de um ano e meio. A queda é ainda maior nos Estados Unidos (um ano e oito meses) e semelhante à da Lituânia (15 meses). Esses são alguns dos 29 países cuja queda na expectativa de vida por causa do coronavírus foi analisada pela Universidade Oxford em estudo publicado nesta segunda-feira. A principal conclusão é catastrófica: a crise da saúde levou à maior contração da expectativa de vida nos países ocidentais desde a Segunda Guerra Mundial, conta Emilio Sánchez Hidalgo. Uma grande fogueira onde foram jogados os poucos pertences de um grupo de venezuelanos sem-teto. É como terminou uma manifestação anti-imigrantes na cidade de Iquique, no Chile, a cerca de 1.750 quilômetros da capital Santiago. Barracas, colchões, roupas, brinquedos como bicicletas, fraldas, carrinhos de bebê e documentos foram queimados em uma grande pira após uma manifestação com a presença de cerca de 5.000 pessoas no sábado, relata Rocío Montes. O grupo protestava contra a crise imigratória descontrolada que o norte do Chile enfrenta com a entrada em massa de imigrantes por passagens não autorizadas na fronteira. A Organização das Nações Unidas descreveu os acontecimentos como “uma humilhação inadmissível”, segundo o relator especial da ONU para os direitos humanos dos imigrantes, Felipe González. Na página cultural, o interminável Iron Maiden. O primeiro fim de semana de setembro foi um marco por causa da coincidência dos novos lançamentos de Drake e Kanye West. Mas o que poucos esperavam era que o pódio das listas seria disputado pelo mito do heavy metal com seu 17º álbum. Senjutsu (A Arte da Guerra, em japonês) foi o primeiro em vendas na Espanha, Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Finlândia, Hungria, Itália, Portugal, Suécia e Suíça. O disco ficou em segundo lugar na Inglaterra e em terceiro nos Estados Unidos, posição mais alta que o grupo obteve nesse país em toda a sua carreira. David Saavedra tenta explicar por quê.

Pandemia causa maior queda na expectativa de vida desde a 2ª Guerra Estudo da Universidade de Oxford levou em conta dados de 29 países da América e da Europa. Entre os analisados, EUA são os mais afetados