A Anvisa entrou em campo neste domingo, literalmente. Fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária interromperam a partida entre as seleções de Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa de 2022, disputada na Neo Química Arena, em São Paulo. Eles estavam atrás de quatro jogadores que mentiram ao entrar no Brasil para evitar passar pela quarentena imposta durante a pandemia de covid-19. Os quatro jogam na Premier League inglesa e estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias, o que lhes obrigaria a respeitar um período de isolamento. Enquanto os argentinos dizem que não foram devidamente alertados, a Anvisa garante que se reuniu com representantes da equipe no sábado e solicitou a quarentena. A questão pode acabar na CPI da Pandemia, já que a equipe de Lionel Messi teria recebido a promessa de um acordo com autoridades governamentais para poder burlar as regras do país, e por isso mesmo foi a campo. O domingo registrou eventos mais drásticos do que a interrupção de um partida de futebol ao redor do mundo. Na Guiné, um grupo de militares protagonizou um golpe de Estado e deteve o presidente, Alpha Condé. No Paquistão, um atentado suicida deixou ao menos quatro mortos e 20 feridos. Os talibãs paquistaneses reivindicaram o ataque. No vizinho Afeganistão, moradores da capital Cabul narram a Juan Carlos Quinteros como foi a semana em que o mundo os deixou sozinhos, nas mãos do Talibã: noites sem dormir, execuções aleatórias e expedientes para conseguir dinheiro. Isabella Cota conta também por que Venezuela, Cuba e El Salvador encontraram nas criptomoedas um meio de pagamento a ser adotado em seus países. Os três países vivem relações tensas com os Estados Unidos. Nesta terça , a Lei Bitcoin entra em vigor em El Salvador, o que tornará o país o primeiro do mundo a fazer do bitcoin uma moeda nacional. Em Cuba, o banco central legalizará as criptomoedas, enquanto a Venezuela foi um dos primeiros países a emitir sua própria moeda virtual, o petro. A reportagem especial desta edição vem da Colômbia. Juan Diego Quesada apresenta, com Gladys Serrano e Camilo Rozo, a selva das minas malditas. O Estado colombiano firmou em 2016 um acordo de paz que desmobilizou milhares de combatentes das FARC, a guerrilha mais poderosa da América Latina naquela época. No entanto, o conflito entre grupos armados continua em lugares isolados do país onde a presença do Estado é mínima, como na fronteira entre as regiões de Antioquia e Chocó. O confronto entre guerrilheiros por ali deixou os caminhos repletos de minas, que causaram no último ano a morte de 10 indígenas, pessoas que não tinham nada a ver com o conflito, estavam apenas passando. Numa página mais leve, a psiquiatra e professora do Trinity College, em Dublin, analisa como o corpo recebe sensações e como elas criam as recordações. “De certa forma, toda a nossa memória é falsa”, analisa em entrevista a Rafa de Miguel. Segundo ela, as recordações humanas são algo muito vivo e são forjadas no momento presente. Não são uma memória fixa que o cérebro se limita a conservar em seus arquivos para quando for necessário acessá-los. | |||||||||
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segunda-feira, 6 de setembro de 2021
Por que Venezuela, Cuba e El Salvador abraçam as criptomoedas
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