Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) retomava o julgamento do marco temporal de 1988 para demarcação de terras indígenas, uma marcha de representantes dos povos originários teve momentos de tensão na Praça dos Três Poderes. Segundo a polícia, pessoas com cartazes de atos antidemocráticos insultaram um grupo de indígenas, que avançou na direção delas. Os policiais intervieram e chegou a haver confronto, mas os líderes da manifestação, em um carro de som, pediram que o grupo voltasse. (G1)
No julgamento, ontem foi dia de sustentações de partes interessadas. Advogados de entidades ligadas à causa indígena afirmaram que o marco temporal é inconstitucional. Já o advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, defendeu o marco e disse que esse debate cabe ao Congresso, onde a bancada ruralista, com apoio explícito do governo, corre com projetos para regulamentá-lo. Por essa tese povos nativos só podem reivindicar demarcação de terras ocupadas até a promulgação da Constituição de 1988. O julgamento será retomado hoje com os votos dos ministros. (G1)
O governo federal cortou em 85% a previsão de verba para compra de vacinas contra a Covid-19 em 2022, de acordo com o Orçamento apresentado ao Congresso na terça-feira. Serão R$ 3,9 bilhões para a compra apenas de doses da AstraZeneca e seringas, contra R$ 27,8 bilhões este ano. O novo valor não garante uma dose para cada cidadão maior de 18 anos, em caso de necessidade de reforço. O Ministério da Saúde justificou o corte dizendo que o cenário da pandemia é incerto para o ano que ver e que podem sobrar doses de 2021. (Folha)
Enquanto isso... A prefeitura do Rio de Janeiro suspendeu a partir de hoje a aplicação da segunda dose da CoronaVac e a imunização de adolescentes. O município alega não ter recebido sequer uma dose de imunizantes do Ministério da Saúde. (UOL)
E a variante delta, originária da Índia, segue avançando por aqui. Em uma semana, o total de diagnósticos dessa nova cepa subiu 86% no país, e ela já responde pela maioria dos casos no Estado do Rio. (Estadão)
Nesta quarta-feira foram registradas no Brasil 703 mortes pela doença, totalizando 581.228 desde o início da pandemia, com média móvel em sete dias de 643 óbitos. Quatro estados (AC, AM, AP e RO) não registraram nenhuma vítima fatal ontem. (G1)
Graças, entre outros, à atuação brilhante da nadadora Carol Santiago, que conquistou três ouros, o Brasil já quebrou em Tóquio o recorde de topos de pódio: 17, contra os 14 dos Jogos Paralímpicos do Rio em 2016. Mas o ouro não ficou só em Carol, não. Depois de dois bronzes, Talisson Glock conquistou a primeira medalha dourada nos 400m livres S6. E fora das piscinas Alessandro da Silva foi bicampeão paralímpico no arremesso de disco classe F11. Confira o quadro de medalhas. (UOL)
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