Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro anteciparam para a noite desta segunda-feira as demonstrações de apoio ao mandatário em Brasília agendadas para este 7 de setembro. Os manifestantes romperam uma barreira da Polícia Militar do Distrito Federal e circularam, alguns deles em caminhões, pela Esplanada dos Ministérios até a altura do Palácio do Itamaraty, onde foram contidos por outra barreira. Enquanto os bolsonaristas celebravam, o país se questionava sobre os efeitos dos atos deste feriado para o futuro, como escrevem Gil Alessi e Afonso Benites. Mais cedo, ex-presidentes e políticos de 26 países fizeram um alerta sobre a insurreição de Bolsonaro, com a qual o presidente tenta recuperar algo da popularidade que perdeu ao longo do mandato —de acordo com pesquisa do Atlas Político, o mandatário é rejeitado por 64% da população. Cecília Olliveira constata em reportagem que o bolsonarismo dobrou a aposta na ousadia, agora com um novo elemento: as armas. Caçadores e colecionadores, parte da base do presidente, têm registro de 409.000 armas no país. O autor de um atentado contra o STF em 2020 tinha uma, que foi apreendida antes de ele jogar um carro contra o Ministério da Justiça. Diante de tudo isso, Eliane Brum se questiona em sua coluna, intitulada 7 de Setembro, sobre "o que fazer quando um presidente se comporta como terrorista e impõe terror de Estado sobre seus opositores na data cívica mais simbólica do país?". Também nesta edição, como um dos vice-presidentes da Constituinte enganou o Chile com um falso câncer. Rodrigo Rojas Vade foi um dos líderes das revoltas que agitaram o país de outubro de 2019, e se destacou com um discurso baseado em sua suposta luta contra a doença. Uma investigação do jornal La Tercera o forçou, contudo, a renunciar ao posto na Constituinte. “A doença que tenho não é câncer, é um diagnóstico que não pude reconhecer há oito anos pelo estigma que a sociedade tem dele”, disse Rojas Vade, sem contar detalhes sobre a enfermidade que de fato o acomete, relata Rocío Montes. Por último, dicas de Peppa Pig e Nicolas Cage sobre cibersegurança. Luca Viganò, professor de Ciências da Computação do King’s College, estuda a maneira como o cinema e outras artes podem servir para exemplificar conceitos técnicos sobre segurança na internet e aproximá-los ao público não especialista. “Sou a síntese de meus pais: uma informática e um crítico de cinema e teatro. É parte de minha herança e tenho a sorte de ter uma memória relativamente boa”, diz o docente na reportagem de Montse Hidalgo Pérez. | |||||
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