A quinta-feira trouxe um marco importante na pandemia de Covid-19. O Brasil teve ontem média móvel em sete dias de 696 mortes pela doença, a menor marca do ano. Foram contabilizados 875 mortos, elevando o total a 577.605. Na comparação da média móvel com o período anterior houve redução de 20%, o que aponta a tendência de queda. Somente o Distrito Federal, Rio de Janeiro, Acre e Sergipe apresentaram tendência de alta nas mortes. (G1)
No que se refere à primeira dose de imunizantes, o Brasil ultrapassou os EUA no percentual da população vacinada: 61,01% nossos contra 60,06% deles. Uma das explicações é o extremo negacionismo entre os estados conservadores e religiosos do Sul americano. Quando o assunto é a imunização completa, porém, os EUA ganham de lavada: 51,36% da população com segunda dose ou dose única, contra apenas 26,64% dos brasileiros. (Globo)
A Pfizer anunciou ontem um acordo com o laboratório brasileiro Eurofarma para produzir aqui sua vacina contra Covid-19. O imunizante, cuja produção deve começar no ano que vem, seria comercializado somente na América Latina. Atualmente, das quatro vacinas em uso do Brasil, só duas, CoronaVac e AstraZeneca são produzidas no país. (CNN Brasil)
Começou na tarde desta quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento de uma questão crucial para os povos indígenas brasileiros, o marco temporal na demarcação de terras. Por esse princípio, só seriam reconhecidas como indígenas terras ocupadas até outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição. A tese surgiu em 2009 na Justiça Federal de Santa Catarina e foi mantida em 2013 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O que está em julgamento no STF é um recurso da Funai contra essa decisão. O relator, ministro Edson Fachin, suspendeu liminarmente o marco temporal em junho. A sessão foi interrompida após a leitura do relatório e será retomada na quarta-feira. Pelo menos 30 entidades estão inscritas para falar antes que os ministros votem. Uma multidão de representantes de 110 etnias está acampada na Praça dos Três Poderes acompanhando o julgamento por telões. (G1)
Ser bicampeã paralímpica não é para qualquer um. Foi o que Silvânia Costa conseguiu na noite de ontem no salto em distância T11, para deficientes visuais. O dia (em Tóquio) já havia começado em grande estilo, com Yeltsin Jacques trazendo para o Brasil a primeira medalha de ouro no Atletismo da Paralimpíada nos 5 mil metros, também T11. Cátia Oliveira garantiu medalha ao avançar para a semifinal no tênis de mesa para cadeirantes – não há disputa pelo bronze. Com três ouros, três pratas e cinco bronzes, o Brasil está em sétimo no quadro de medalhas, à frente dos EUA. (UOL)
O Brasil tem hoje 213.317.639 habitantes, segundo estimativa do IBGE. São Paulo continua o estado mais populoso da União, com 46.649.132 pessoas. (G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário