O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um apelo nesta segunda-feira para que países adiem a aplicação de uma dose de reforço de vacinas e que esses imunizantes sejam repassados a nações com taxas de vacinação entre 1% e 2% da população. Ele alerta que, se a imunização não for aumentada globalmente, há maior risco de surgimento de novas variantes. (Globo)
“Não.” Esta foi a resposta de Washington ao apelo da OMS. O presidente Joe Biden defendeu o direito de os americanos tomarem a terceira dose – embora muitos ainda recusem a primeira – independentemente da situação no resto do mundo. A aplicação deve começar no mês que vem. Ontem também a FDA, equivalente americano da Anvisa, deu registro definitivo à vacina da Pfizer. (CNN Brasil)
O Rio de Janeiro, guardadas as devidas proporções, também não se sensibilizou. A prefeitura anunciou que vai começar em setembro a aplicar a terceira dose em idosos que vivem em asilos e casas de repouso. (Extra)
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou na manhã de ontem que seria instituído um “passaporte de vacinação” para acesso a bares, restaurantes e estádios. Só poderia entrar quem apresentasse o certificado digital de vacinação ou um comprovante original em papel, sob pena de multa aos estabelecimentos. Horas depois, secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse que não era bem isso. O tal certificado será exigido apenas em eventos, com base em um protocolo ainda em elaboração. (Metrópoles)
Na segunda-feira o Brasil registrou 370 mortes por Covid-19, resultando numa média móvel em sete dias de 766, com redução de 15% em relação ao período anterior e indicação de estabilidade. No total, 574.944 pessoas morreram da doença no país desde o início da pandemia. (UOL)
A Marinha afastou de suas funções Alice Costa, uma oficial transgênero que havia conseguido na Justiça o direito de usar uniforme e corte de cabelo femininos. O juiz federal Daniel Chiaretti, substituto da 1ª Vara Federal de Corumbá (MT) deu até esta quinta para que a Arma se explique. Enquanto isso, o advogado da União Juliano Fernandes Escoura levou a transfobia a outros patamares. Em seu recurso contra a decisão inicial, ele comparou a oficial trans a um “piloto de avião cego” e um “segurança armado tetraplégico”. (G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário