O consórcio de governadores do Nordeste anunciou ontem a suspensão do contrato para a compra da vacina russa Sputnik V. Firmado em março, o acordo previa a compra de 37 milhões de doses, mas esbarrou em entraves impostos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, restrições à importação e à não inclusão do imunizante no Programa Nacional de Imunização. (Poder360)
Mas vacinar é preciso. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e julho deste ano, 94% das mortes no Mato Grosso, por exemplo, atingiram pessoas que não haviam sido imunizadas. (UOL)
O governo de São Paulo ameaça ir à Justiça para receber 228 mil doses da vacina da Pfizer prometidas pelo Ministério da Saúde. A Pasta diz que reteve os imunizantes para compensar doses da CoronaVac que o estado guardou, mas a retenção ameaça a vacinação de adolescentes prometida pelo governador João Doria. Até o momento, a Pfizer é a única vacina liberada pela Anvisa para aplicação em pessoas de 12 a 17 anos. (Estadão)
Não dá para baixar a guarda. No Rio de Janeiro, 45% das amostras de vírus analisadas na capital correspondem à temida variante delta, originária da Índia. No estado, o percentual é de 26%. A tendência é que a delta se torne a cepa dominante, como aconteceu no Reino Unido e nos EUA. Ela é mais transmissível, e estudos avaliam se é mais letal. (Folha)
E a Fiocruz deu um alerta. O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), geralmente associada à Covid-19, interrompeu a curva de queda pela primeira vez desde maio. Nas últimas três semanas, inclusive, foi identificado um sinal “moderado de crescimento”. (Globo)
Após mais de 200 dias o Brasil voltou a ter uma média móvel de mortes por Covid-19 em sete dias abaixo de 900. Com os 1.086 óbitos registrados na quinta-feira, a média ficou em 882, a mais baixa desde 8 de janeiro. No total, 560.801 vidas foram ceifadas pela pandemia no país. (G1)
Um novo estudo reforçou a tese de que marcas vermelhas e pretas numa caverna na Espanha são, na verdade, arte produzida por neandertais, uma outra espécie humana, há 60 mil anos, muito antes de os homens modernos chegarem à Europa. A datação mais detalhada revelou ainda que algumas das pinturas foram feitas com milhares de anos de diferença, mostrando que, além de terem capacidade de representação artística, os neandertais usavam essa arte para marcar sua presença em locais ao longo de ciclos migratórios. (BBC)
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