Uma situação que parecia não ter como piorar ganhou contornos ainda mais dramáticos nesta quinta-feira no Afeganistão. Enquanto milhares de pessoas ainda tentavam deixar o país pelo aeroporto da capital Cabul, o grupo terrorista Estado Islâmico fez explodir duas bombas nas proximidades do aeródromo. Os primeiros balanços indicavam ao menos 60 mortos e 140 feridos. Entre as vítimas, segundo o Pentágono, estão 12 militares dos EUA, o que colocou ainda mais pressão sobre o presidente Joe Biden. “Não vamos perdoar ou esquecer. Vamos caçar os terroristas e fazê-los pagar por isso”, prometeu Biden, cuja administração mantém os planos de retirar totalmente as tropas de território afegão até 31 de agosto, contrariando pedidos do G7. O regresso do Talibã ao poder marcou o fim de 20 anos de presença dos EUA e de seus aliados no país asiático. A intervenção estrangeira, porém, não conseguiu encerrar o conflito de um Estado-chave da região para a qual convergem os interesses do Ocidente e de potências como China, Rússia, Paquistão, Índia e Irã, como dissecamos, nesta edição, em uma radiografia sobre o Afeganistão. Óscar Gutiérrez dá mais detalhes também sobre o ISIS-K, inimigo número um dos talibãs. O braço regional da rede terrorista que assumiu a autoria do atentado de Cabul se reforçou na capital afegã, onde conta com células adormecidas com o objetivo de perpetrar novos ataques. Quem voltou ao noticiário foi o ex-presidente dos EUA Donald Trump. O comitê da Câmara que investiga a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro, solicitou informações detalhadas dos bastidores do então chefe de Estado no dia que simbolizou o fim do último Governo. A força-tarefa, que atua como uma espécie de CPI, quer entender qual o papel do bilionário nos atos antidemocráticos na capital, conta Antonia Laborde. Segundo o deputado democrata Bennie Thompson, presidente do grupo especial, a Constituição dos EUA "prevê uma transferência pacífica de poder, e esta investigação busca avaliar as ameaças a esse processo". Na Argentina, o problema é a invasão das capivaras. Pelo menos para os moradores do exclusivo condomínio Nordelta. A construção de casas com jardins na região do delta do Paraná, em que hoje moram por volta de 40.000 pessoas, alterou o hábitat de numerosas espécies, entre elas as capivaras. Atualmente os roedores procuram nos gramados e nas plantas decorativas o alimento que não encontram onde costumavam morar e acabaram se tornando uma fonte inesgotável de memes sobre a suposta luta entre os ricos e os animais. BS | ||||||||||
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