sábado, 28 de agosto de 2021

Dose de reforço agrava desigualdade no acesso às vacinas

 


A pandemia de coronavírus é uma crise global, mas a resposta ao desafio segue sendo regional. O debate sobre a necessidade de uma dose de reforço das vacinas para grupos mais vulneráveis levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) e retomar seus apelos pela redução na desigualdade de acesso aos imunizantes. Segundo a entidade, os países mais ricos deveriam esperar as nações mais pobres vacinarem seus cidadãos antes de começarem a aplicar terceiras doses —o Brasil, por exemplo, anunciou nesta semana que a estratégia de reforço começa em setembro. A OMS sustenta seu apelo dizendo que"as evidências sobre os benefícios das doses de reforço são inconclusivas", o que tornaria essa nova etapa da imunização menos urgente do que garantir que países menos favorecidos tenham acesso às vacinas, conta Oriol Güell.

Os afegãos continuavam seguindo para o aeroporto de Cabul nesta sexta-feira, apesar do atentado suicida do dia anterior, conta direto da capital afegã Juan Carlos Quinteros. Além do desespero para escapar do regime do Talibã antes que os Estados Unidos encerrem completamente suas operações de retirada na próxima terça-feira, paira a ameaça de uma nova onda de terrorismo. O ataque do Estado Islâmico evidencia os desafios que o Talibã enfrenta e é um sério golpe no compromisso de garantir segurança, fator com o qual a milícia tenta obter dos afegãos ao menos o benefício da dúvida.

Na Argentina, os cidadãos seguem ávidos por boas notícias após três anos de crise econômica e um ano e meio de uma pandemia que matou 111.000 pessoas no país. O Governo de Alberto Fernández tentou no começo do ano frear a escalada de preços e fracassou: a inflação nos sete primeiros meses do ano já superou a meta oficial de 29%. Agora, a aposta é chegar às eleições legislativas de novembro com um clima econômico o mais favorável possível. Para tanto, o Executivo aprovou uma bateria de medidas destinadas a aliviar o bolso da população enquanto tenta frear a desvalorização do peso frente ao dólar, relata Mar Centenera.

Para começar bem o fim de semana, cinema. Os destaques do Festival de Cinema de Gramado mostram que o Brasil não apenas sabe fazer filmes bons, como o faz com um talento para a crítica social e política, com o requinte do bom uso da sátira e da ironia, sem cair no didatismo, como conta Joana Oliveira. Obras como Carro rei e Homem onça, que estreiam nos próximos dias, compõem uma seleção feita pelo EL PAÍS. Confira e programe-se para assistir.



Terceira dose agrava desigualdade no acesso a vacinas contra covid-19
Terceira dose agrava desigualdade no acesso a vacinas contra covid-19
OMS lembra que evidências sobre doses de reforço “não são conclusivas” e pede que países esperem nações pobres imunizarem seus cidadãos

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