A variante delta do Sars-Cov-2, identificada inicialmente na Índia, já responde por 61,2% das amostras brasileiras do vírus analisadas pela plataforma internacional Gisaid, que reúne dados genômicos de 172 países. Isso não quer dizer que ela seja dominante no país. A maior parte das amostras vem do Sudeste, onde fica o epicentro da variante, o Rio de Janeiro, e há uma preocupação maior de rastrear a nova cepa. (Folha)
Num sinal claro do avanço da delta no Rio, a ocupação de leitos de UTI no estado está em 70%, a maior média em dois meses. Na capital, ela chega a 95% das UTIs da rede pública. Pelo menos sete municípios já estão com a lotação máxima. (UOL)
Ontem o ministro do STF Ricardo Lewandowski determinou que o Ministério da Saúde envie a São Paulo a quantidade de vacinas necessária para concluir a imunização de quem já tomou a primeira dose. O governo paulista diz que o ministério reteve 228 mil doses que seriam devidas ao estado. (Poder360)
Mas não basta ter vacina. Como nos conta Lauro Jardim, Bahia, Alagoas, Pará e o Distrito Federal estão sem seringas de 1ml para aplicar os imunizantes da Pfizer. (Globo)
O Brasil passou dos 570 mil mortos por Covid-19. Com os 1.137 óbitos registrados ontem, o total chegou a 570.718 desde o início da pandemia. A média móvel de mortes em sete dias foi de 833, com queda de 10% em relação aos 14 dias anteriores, indicando estabilidade. (G1)
Não passou em branco a nova declaração polêmica do ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro. Em entrevista, ele criticou a política de inclusão de crianças com deficiência em escolas regulares, afirmando que elas “atrapalham o aprendizado de outros alunos”. O senador Romário (PL-RJ), pai de uma adolescente com Síndrome de Down, chamou o ministro de “imbecil” nas redes sociais, dando início a um bate-boca virtual. Defendidas pela pedagogia moderna, as escolas inclusivas são alvo do governo Bolsonaro desde 2019. (UOL)
A Polícia Federal prendeu ontem o secretário de Administração Penitenciária do Estado do Rio, Raphael Montenegro, e dois de seus subsecretários por supostas ligações com o traficante Marcinho VP, líder de uma das mais atuantes facções criminosas do estado. Ele despertou suspeitas ao visitar dez traficantes do Rio presos numa penitenciária de segurança máxima no Paraná, incluindo o próprio Marcinho, com quem teria conversado no pátio da prisão. Na casa de Montenegro, que foi exonerado ontem, a PF apreendeu o equivalente a R$ 200 mil em reais e dólares. (Extra)
Ancelmo Gois: “Montenegro era um forte candidato a uma das vagas abertas para desembargador do TJ do Rio pelo quinto constitucional, como um dos indicados pela OAB. Ele é enteado do ex-desembargador federal Abel Gomes, responsável pela Lava-Jato no Rio, e filho da desembargadora Jaqueline Montenegro.” (Globo)
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