O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira o julgamento que pode definir o futuro das demarcações indígenas no país. Em meio a protestos, os magistrados vão deliberar sobre a tese do marco temporal, defendida por partidários do presidente Jair Bolsonaro e por ruralistas críticos da política indigenista. O marco determina que só poderão ser consideradas terras indígenas aquelas ocupadas ou reivindicadas até a promulgação da Constituição de 1988. Apesar do voto favorável à causa indígena por parte do relator da ação, o ministro Edson Fachin, há a possibilidade do julgamento ser suspenso por novos pedidos de vista. Isso passaria a decisão ao Congresso, que pode votar um projeto de lei sobre o assunto. Para a advogada do Instituto Socioambiental (ISA) Juliana de Paula Batista, a tese do marco temporal é "uma grande arbitrariedade, porque subverte a lógica dos direitos originários dos povos indígenas”, como explicou à repórter Marina Rossi. Para além dos problemas sanitários gerados pelo novo coronavírus, a América Latina ainda lida com o atraso educacional provocado pela pandemia. A falta de vacinas e de infraestrutura segue retardando o retorno dos alunos às aulas presenciais na região, contam repórteres espalhados por oito países. Segundo o Unicef, “três de cada cinco meninos e meninas que perderam um ano escolar no mundo durante a pandemia" vivem em solo latino-americano. Agora, a região que registra mais dias sem aulas presenciais no mundo tenta retornar à normalidade e reverter esse cenário de crise, que vai além de problemas na educação. A pandemia também coloca nações latinas em estado de alerta por conta da inflação, como detalha Isabella Cota. Para o Talibã, a saída das tropas dos EUA do Afeganistão após duas décadas significa"uma vitória" e uma "lição para outros invasores", relata Ángeles Espinosa, enviada especial a Islamabad. Já para o presidente Joe Biden a retirada que evacuou mais de 120.000 pessoas em poucos dias foi um "sucesso extraordinário", ao menos do ponto de vista do Governo norte-americano. Enquanto o novo Governo extremista afegão se concentra na crise econômica e humanitária que assola o país desde o início da retirada das tropas estrangeiras, Washington segue tentando firmar consensos entre seus aliados ocidentais, sem perder de vista o Estado Islâmico, autor dos últimos atentados em Cabul que matou ao menos 180 pessoas. Na página mais leve desta edição, tudo o que suas mensagens de WhatsApp revelam sobre você. “Nas mensagens privadas você se revela mais, não só no conteúdo, mas também na forma como usa a linguagem”, explica Timo Koch, pesquisador de departamento de Psicologia da Universidade de Munique (Alemanha). Ele e sua equipe de pesquisa analisaram um conjunto de mais de 300.000 mensagens do WhatsApp para treinar um algoritmo capaz de reconhecer a idade e gênero de seus autores, mostrando o quanto expomos de nós mesmos nas conversas cotidianas. Segundo o pesquisador, os resultados revelam a clara importância de preservar a privacidade nesses espaços, como conta Montse Hidalgo Pérez. | |||||
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