sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Com 922 mortes registradas em 24 horas, o Brasil segue em tendência de queda nos óbito

 Mais de oito milhões de casos de coronavírus na América Latina. O número foi alcançado no momento em que persistem as iniciativas globais para encontrar uma vacina efetiva e enquanto alguns dos países mais afetados pela pandemia começam a mostrar uma tendência de queda nos números de casos. A média diária na região caiu para 67.173 na última semana até a quarta-feira, frente a uma média diária de 80.512 nos sete dias anteriores, segundo uma contagem da Reuters. O Brasil segue liderando a tabela de contágios na região, com mais de 4,2 milhões de casos.

Com 922 mortes registradas em 24 horas, o Brasil segue em tendência de queda nos óbitos considerando a média móvel, com -21%, em relação aos 14 dias. No total, são 129.575 mortes e 4.239.763 casos confirmados de coronavírus. A média móvel de casos foi de 27.659 por dia, apontando uma variação de -29% em relação aos casos registrados em 14 dias. É a maior queda no número de novos casos que o Brasil registrou desde o início da pandemia.

Ainda que esteja em tendência de queda, a média móvel de óbitos em sete dias subiu para 692, quebrando a sequência de três dias seguidos de números em baixa.

Já a taxa de contágio do novo coronavírus no Brasil registrou um leve aumento esta semana e voltou a ser igual a 1, o que significa que uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para mais uma. Os índices das três semanas anteriores oscilaram pouco e, pela análise, tem sido difícil consolidar uma tendência de queda de casos. O cálculo é do mais recente relatório do Imperial College de Londres, que mostra que o país está dentro de um cenário estável ou de crescimento lento.

A espera por uma vacina abriga também países onde o percentual de pessoas que concordam que imunizações são importantes pode variar dos 26% na Albânia a 95% no Iraque. Estes e outros números foram publicados no periódico científico The Lancet com base em uma pesquisa com 284 mil adultos sobre a importância, segurança e eficácia das vacinas em 149 países. Ela se reflete no atraso ou recusa à imunização, muitas vezes motivados por boatos e notícias falsas. O Brasil aparece no grupo dos países em que o percentual de pessoas que acredita fortemente nestes três benefícios das vacinas fica acima de 50%.




Pascal Soriot, executivo-chefe do laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca, disse que a eficiência da vacina contra o coronavírus poderá ser atestada até o fim do ano, caso sejam retomados os testes interrompidos nesta semana em todo o mundo. A pesquisa foi suspensa após um dos voluntários apresentar uma doença que pode estar relacionada ao medicamento. A AstraZeneca não informou prazos para a retomada do teste. Mas esse tipo de avaliação costuma levar meses, disse o virologista da UFRJ Davis Ferreira. Porém, ele observa que o caso de forma alguma invalida essa e as demais vacinas.

Pois é... o retorno às aulas presenciais nas escolas particulares do Estado do Rio de Janeiro foi proibido pela Justiça do Trabalho. Segundo a decisão, “até a vacinação de professores e alunos ou até que se demonstre, por meio de estudo técnico ou de outro modo, que não há risco aos alunos, professores e à sociedade”.

Na cidade de São Paulo, as grandes escolas particulares pretendem voltar às aulas com todos os seus alunos em vez de escolher séries para serem priorizadas. Esses colégios vão usar o que ficou conhecido como esquema de “bolhas” ou “clusters”. A ideia das bolhas é a de que os alunos tenham contato com um grupo menor de colegas. Países como Alemanha e Inglaterra usaram o modelo. A recomendação é que esses pequenos grupos façam tudo junto e separados dos outros, como recreio, alimentação e aulas. Em muitas escolas, as carteiras até serão identificadas com os nomes dos estudantes. A Prefeitura ainda não liberou a volta às aulas na capital e a decisão do prefeito Bruno Covas é esperada para a semana que vem. Pesquisas de opinião indicam que cerca de 70% dos pais não querem a volta às aulas agora.




Cerca de 12 mil suicídios acontecem todos os anos no Brasil. Trata-se de uma triste realidade principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. O Setembro Amarelo foi criado para ressaltar a importância da prevenção ao suicídio. Conheça ações de prevenção no Brasil.

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