sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O Brasil registrou 818 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 139.883 óbitos desde o começo da pandemia

 O Brasil registrou 818 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 139.883 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 693 óbitos, uma variação de -1% em relação aos dados registrados em 14 dias. No total, 8 estados apresentaram alta de mortes: MG, RJ, AM, AP, RR, BA, PI e RN.

Pois é... pessoas que se mantêm em quarentena rígida ainda existem, seja por serem do grupo de risco ou para tentarem proteger pessoas próximas. “Não sei como vou conseguir voltar a viver de maneira normal, diante de tanta decepção com o coletivo”, disse a estudante de psicologia Brenda Cavalcante. Outros desabafos.

E o governo federal informou na noite de ontem que o presidente Jair Bolsonaro editou duas medidas provisórias para garantir a participação do Brasil na Covax Facility, programa coordenado pela Organização Mundial da Saúde para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra a Covid-19.




Uma descoberta pode ajudar a explicar o mistério que cerca o coronavírus: por que ele deixa alguns pacientes doentes ou morrendo na UTI, enquanto outros são pouco afetados ou assintomáticos. Em artigo publicado na revista Science, o consórcio internacional Covid Human Genetic Effort descreve que uma proporção significativa de pacientes que desenvolvem formas graves de Covid-19 tem mutações genéticas que prejudicam a capacidade de combater o vírus. O consórcio sequenciou todos ou parte dos genomas de 659 pacientes com Covid-19, bem como os de 534 pessoas com infecção assintomática ou leve, e descobriu que os pacientes gravemente enfermos eram mais propensos a carregar um tipo de mutação deixando-os incapazes de produzir uma molécula imunológica chamada interferon tipo 1. No segundo estudo, envolvendo cerca de 1.000 pacientes graves com Covid-19, eles descobriram que pelo menos um em cada 10 pacientes carregava anticorpos contra seu próprio interferon, que bloqueiam sua ação. Nenhum desses auto-anticorpos foi encontrado em pacientes assintomáticos ou leves. Essas descobertas foram descritas por um cientista como “surpreendentes”.

Ainda sobre a pandemia, países não deveriam aliviar as medidas de restrição até que atendam cinco critérios - e muitas nações não estão nem perto disso, de acordo com uma nova análise publicada ontem no Lancet. Os pesquisadores avaliaram nove países que começaram a afrouxar as restrições - Hong Kong, Japão, Nova Zelândia, Cingapura, Coréia do Sul, Alemanha, Noruega, Espanha e Reino Unido. Eles descobriram que muitos governos não cumpriram os critérios necessários para evitar novas ondas de infecção, como visto na Espanha, Alemanha e Reino Unido. “A evidência é clara. Se estamos tendo um ressurgimento de doenças, de número de casos, então eles abriram muito cedo, é uma espécie de axiomático“, disse Martin McKee, professor de saúde pública na London School of Hygiene à CNN.




Sobre os incêndios no Pantanal, a suspeita dos policiais é que tenham sido provocados para transformar vegetação em pastagem. Entre janeiro e agosto de 2020, incêndios que saíram de controle devastaram mais de 12% do Pantanal,

Mas o que pensam três pessoas que atuam na região? A AFP ouviu um produtor agropecuário, um representante de uma ONG e uma acadêmica especialista em áreas alagáveis. “O homem pantaneiro aprendeu a usar o fogo, seja para renovar o solo, ou para iniciar um novo plantio para o gado. O que precisamos entender é como fazer esse manejo corretamente”, defende Leonardo Gomes, diretor de relações institucionais do Instituto SOS Pantanal. Catia Nunes da Cunha, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas, concorda que não é possível culpar um grupo específico pelos incêndios. Para João Gaiva, agrônomo e pecuarista em Mato Grosso, os incêndios acontecem porque “engessaram o homem pantaneiro: não deixam que ele limpe a terra”.

Por falar em fogo, é uma época crítica do ano no Emerald Triangle, um canto de três condados do norte da Califórnia que, segundo algumas estimativas, é a maior região produtora de cannabis dos Estados Unidos. O incêndio ameaça o enclave de cultivo de cannabis de Post Mountain-Trinity Pines, que abriga até 40 fazendas legais, mas muitos dos habitantes locais se recusam a evacuar a área.

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