segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O Brasil registrou 330 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 136.895 óbitos desde o começo da pandemia

 O Brasil registrou 330 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 136.895 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 747 óbitos, uma variação de -5% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 4.544.262 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 15.915 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 30.587 por dia, uma variação de -10% em relação aos casos registrados em 14 dias. Dois estados apresentaram alta de mortes: RJ e RO.

Pois é... dados fornecidos pelo Google ao Estadão apontam alta de 98% nas buscas por termos relacionados a transtornos mentais. Nunca o brasileiro buscou tanto sobre o tema ante a média verificada nos dez anos anteriores. A pergunta “como lidar com a ansiedade”, por exemplo, bateu recorde de interesse da última década. Em relação a 2019, o crescimento foi de 33%.

Daniel Martins de Barros, psiquiatra: “Quando ouço dizerem que o mundo nunca mais será o mesmo em tom de lamento tenho a sensação de que essas pessoas acreditam que a realidade será necessariamente pior, como se até 2019 vivêssemos um sonho dourado do qual despertamos contra vontade. Bobagem. Há coisas que talvez mudem mesmo, mas para melhor. Se só alguns a mais usarem máscaras no transporte coletivo durante a temporada de gripe, ponto para a humanidade. Ou se lavarmos mais as mãos. Se nos aglomerarmos menos. A pandemia é um momento marcante e será lembrado por toda a história. Algumas de suas mudanças serão coletivas e serão para sempre. Mas isso não é motivo para desespero. O mundo muda a cada instante. E só às vezes para pior”.




Padre Julio Lancellotti: “Humanizar a vida significa entender que existe conflito. E você não humaniza a vida numa sociedade como a nossa sem conflito”. (El País)




Sobre as queimadas na Amazônia e no Pantanal, a fumaça já se estende por mais de 4 mil quilômetros da América Latina e chega a cobrir parte dos países vizinhos. A trajetória da fumaça aparece em imagem de satélite divulgada sábado pelo Inpe.

Essa fumaça já havia chegado ao Sul do país. No último dia 13, houve relatos de chuva preta na cidade de São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul. A suspeita é de que a coloração escura tenha sido causada pelos incêndios no Pantanal, que enfrenta o pior período de queimadas das últimas décadas. Nos próximos dias, segundo serviços meteorológicos, existe a possibilidade de registro de chuva preta na cidade de São Paulo, que está encoberta por fumaça dos incêndios florestais. Em agosto do ano passado, houve precipitações escuras em alguns pontos da capital paulista e regiões próximas.

Com imagens de satélite, agentes da Polícia Federal identificaram o início de alguns focos de incêndios. Em uma das regiões mais preservadas da região, perto do Parque Nacional do Pantanal, na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o fogo teria começado de forma criminosa, dentro de fazendas. O Fantástico teve acesso com exclusividade às informações do inquérito.

Celso Rocha de Barros: “Pois bem, o que a destruição do Pantanal e da Amazônia prova é que, se você acreditou que Paulo Guedes faria diferença, você é um otário. Porque isso aí, garimpo ilegal, invasão de terras indígenas, destruição de floresta, é o verdadeiro programa econômico de Jair Bolsonaro. É assim, inclusive, que ele pensava em ficar rico quando estava no Exército. É nisso que ele acredita. Sua visão do crescimento é extensiva: para ele, o Brasil vai ser mais rico se tiver mais minas e mais pastos. A visão de Bolsonaro para o Brasil é Serra Pelada sob administração do Major Curió”. (Folha)

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